Os professores da rede municipal de Belo Horizonte voltaram ao trabalho nesta sexta-feira, depois de ficar 11 dias parados. O retorno as atividades ocorreu depois de reunião com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) na quinta-feira, na qual foram discutidos alguns pontos do movimento. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede-BH) informou que vai entrar com ação na Justiça contra a administração municipal, por causa da recusa do pagamento do piso nacional da categoria.
“A prefeitura afirmou que não tem condições atender as reivindicações que tocam a parte econômica por causa das condições financeiras. Por isso, vamos entrar com a ação. Também vamos solicitar aos professores do ensino infantil entrar com outra, pedindo a unificação de carreira”, comentou o diretor do Sind-Rede.
Os educadores entraram em greve em 18 de abril. A categoria pede o pagamento do piso nacional da educação, unificação da carreira da educação infantil, sete horas de planejamento para os educadores, e questionam dois projetos de lei que estão tramitando na Câmara Municipal de Belo Horizonte. “No encontro, a PBH informou que vai analisar nosso pedido para retirar o projeto de lei 1.581/2015 que quer criar uma empresa para fazer a gestão administrativas das escolas e das Umeis, e o projeto que quer tirar o índice para quem se aposentar sem paridade.
Outro ponto sobre o qual o sindicato pediu avaliação da prefeitura diz respeito ao pagamento do quinquênio. O prêmio é pago a cada cinco anos, automaticamente, aos servidores. Porém, a PBH baixou portaria determinando que o servidor tem que fazer o pedido para o pagamento. A categoria pede alteração na norma.
O em.com.br entrou em contato com a Prefeitura de Belo Horizonte que ficou de dar um posicionamento sobre a situação ainda nesta sexta-feira. .