O velório ocorreu ontem durante toda a manhã na Casa da Paz, no Bairro Bonfim. Familiares e amigos prestaram as últimas homenagens ao homem, que deixa três filhos de relacionamentos diferentes. Ao falar do namorado, com quem se relacionava há um ano e meio, Jéssica disse que Guilherme nunca havia se envolvido em brigas. “Ele era uma pessoa extremamente calma, tranquila. Corria de briga”, afirmou.
Entre os amigos que foram se despedir da vítima, dois estavam com ele na noite da tragédia. “Apesar da provocação do assassino e do bate-boca que houve na boate, não houve briga, porrada. Muitas pessoas foram reclamar com quem jogava a bebida. O Guilherme também chegou a ir, mas foi pedir para parar, foi tentar apaziguar. Ele pediu para não jogarem mais. Mas o ‘cara’ marcou o Guilherme e o esperou por 40 minutos na saída”, conta uma testemunha, que prefere não se identificar. Outro amigo lembrou dos últimos instantes na porta do Alambique. “Nós saímos, demos alguns passos, e o assassino chegou por trás. Atirou covardemente.
HOMENAGEM Para o próximo fim de semana, amigos vão prestar homenagem ao rapaz, que era amante de futebol. “Vamos fazer uma pelada pela paz em um clube de Betim”, contou a amiga Fernanda Piacesi, que também esteve no enterro de Guilherme ontem. A vítima foi atingida por quatro disparos: um na perna, outro no braço e dois no tórax. Depois de atirar contra a vítima, o mecânico foi preso em flagrante quando se preparava para fugir em um veículo C4 Pallas..