Bispo fala em "crise social e política" durante missa pelo Dia do Trabalhador

Em discurso para o público, Dom Joaquim Mol destaca o momento difícil que o Brasil vive e também pede atenção às mulheres que sofrem violência doméstica

Celina Aquino Marcelo da Fonseca

Missa para celebrar Dia do Trabalhador é realizada todos os anos na Praça da Cemig, em Contagem - Foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press

Como é tradição em todo 1º de maio, a Praça da Cemig, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi palco da Missa pelo Dia do Trabalhador. Organizada pela Arquidiocese de Belo Horizonte, a celebração foi presidida pelo bispo auxiliar Dom Joaquim Mol.

Em seu discurso, Mol falou sobre o momento difícil vivido no Brasil. Ele citou a falta de ética nas relações políticas e a desigualdade social. "Vivemos uma crise social imensa. Temos a perda de direitos conquistados. Vivemos também uma crise política muito grave. Quase não temos representantes a nos defender. Os que estão lá defendem interesses privados." O celebrante encerrou a missa pedindo mais atenção ao problema da violência contra a mulher.

Padres das 78 paróquias que compõem a Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida (Rensa) também participaram da celebração, que reuniu centenas de fieis.

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