As proximidades das Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016 aumenta a preocupação do Exército Brasileiro em fazer o controle de explosivos e materiais de sua matéria-prima. Minas Gerais, o Distrito Federal e 11 estados são alvos de uma operação de fiscalização nesta quarta-feira. Militares estão visitando empresas que trabalham com Nitrato de Amônio (NH4NO3) usado na fabricação de explosivos.

As ações do Exército tiveram início por volta das 8h. O objetivo é fiscalizar as ações de fabricação, importação, transporte, armazenamento, comércio, utilização industrial do Nitrato de Amônio. O material também é usado na produção de fertilizantes. A atividade está sendo coordenada pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC). A operação vai acontecer por tempo indeterminado. “Tudo que é voltado ao Exército tem hora para iniciar, mas não tem hora para acabar. Vai depender das evoluções dos acontecimentos, podemos terminar daqui a duas semanas ou dois dias. É muito impreciso”, explicou o tenente-coronel Jocinei Colli.

Os alvos da operação não foram informados para não atrapalhar nas ações. Segundo o Exército, a atividade contribuirá para prevenção de explosões acidentais e dissuasão de ameaças terroristas.

Além de Minas Gerais e do Distrito Federal, a operação acontece na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, e Tocantins.

Rastilho

Operações semelhantes estão sendo realizadas pelo Exército no Brasil. Em março deste ano, na ação denominada Rastilho II, foram apreendidos mais de 850 quilos de explosivos e 450 quilos de espoletas, além de uma menor quantidade de acessórios que compõem os artefatos, somente em Minas Gerais. A atividade foi feita para intensificar a fiscalização de explosivos. .