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Estado de Minas

Idosas celebram a alegria dançando em igreja

Toda sexta-feira, espaço de convivência da Paróquia Santa Margarida Maria Alacoque, no Bairro Monsenhor Messias, Região Noroeste de BH, se transforma em salão para ensaios do Grupo de Dança Cigana Alegria de Viver


postado em 04/05/2016 17:13 / atualizado em 04/05/2016 22:49

Com roupas coloridas e muitos adereços, as idosas se divertem(foto: Rodrigo Araújo/Divulgação PBH)
Com roupas coloridas e muitos adereços, as idosas se divertem (foto: Rodrigo Araújo/Divulgação PBH)
Lugar de fé e também de alegria. Toda sexta-feira, o espaço de convivência da Paróquia Santa Margarida Maria Alacoque, conhecida como Igreja do Chapéu, no Bairro Monsenhor Messias, na Região Noroeste de Belo Horizonte, se transforma em salão para ensaios do Grupo de Dança Cigana Alegria de Viver, para idosas. O grupo foi criado em 2007 pela médica e professora de dança Anna Karla Santana e faz parte das atividades mantidas pelo grupo de convivência Amar é Reviver, do Centro de Saúde Jardim Montanhês.

Mulheres da “melhor idade” se produzem com brincos, batom vermelho, lenços coloridos e flores no cabelo, como Maria Helena Mingoti, de 66 anos, moradora do Bairro Califórnia, Região Noroeste. Ela já sai de casa com todos os adereços para ir ao encontro das amigas. Os ensaios são das 13h30 às 14h30, na Rua Tomaz Brandão, 350.

O objetivo das aulas é melhorar a qualidade de vida e a autoestima das mulheres, além de dar condição física por meio de alongamentos e fortalecimento dos músculos. “São pessoas que tiveram a vida social cerceada, ora com pais rigorosos ora com a dedicação única a maridos e filhos. Então tudo isso é muito especial para elas”, disse a coordenadora do grupo de convivência, Evamar Martins. Para ela, a dança representa um novo significado para a vida das idosas.

Atualmente, são 20 dançarinas, a maioria com idade entre 70 e 80 anos. Para Anna Karla, a dança nessa faixa etária é bem mais que uma simples atividade física e atua sobre o indivíduo como um todo. “Tenho alunas que chegaram aqui com diagnóstico de depressão, casos de Alzheimer e mulheres que nunca tinham usado um batom antes de entrar para a dança cigana. É uma completa transformação na vida delas”, relatou.
A dança cigana tem vários ritmos e coreografias, cada um com seu significado. Mistura passos que lembram a dança flamenca, a rumba, salsa e a dança do ventre. Cada movimento e coreografia conta a história dos ciganos e tem um significado místico e espiritual. (Com informações da PBH). RB


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