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Estado de Minas

Negociações abertas com professores grevistas da Uemg e Unimontes

Desde segunda-feira, as duas universidades públicas estaduais sofrem com paralisações parciais. Em Frutal, uma das 21 unidades da Uemg, estudante ocuparam o prédio


postado em 04/05/2016 17:10 / atualizado em 04/05/2016 21:54

Alunos ocuparam prédio da unidade de Frutal e também fazem greve(foto: Grupo de Pesquisa Juventudes, Sociedades e a Formação Humana Uemg- Frutal/Divulgação)
Alunos ocuparam prédio da unidade de Frutal e também fazem greve (foto: Grupo de Pesquisa Juventudes, Sociedades e a Formação Humana Uemg- Frutal/Divulgação)
As negociações com professores em greve das duas universidades públicas estaduais de Minas Gerais foram abertas, na tentativa de retomada das atividades. Na Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) a reitoria marcou reunião com representantes da categoria para a tarde desta quinta-feira. No terceiro dia do movimento, nesta quarta-feira, seguiam paradas parcialmente as unidades da Uemg de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e a de Frutal, no Triângulo Mineiro, onde alunos ocuparam o prédio. Já a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), no Norte do estado, segue em greve parcial, com adesão de 75% dos docentes dos cursos de graduação, segundo informaram sindicalistas.

Professores das duas universidades têm reivindicações comuns em relação à recomposição salarial, já que o último aumento de salário da categoria foi em 2011. O índice de reajuste é superior a 40%. A greve na Uemg foi decidida na segunda-feira, com adesão em Ibirité e Frutal, de um total de 21 unidades no estado. A direção da universidade informou que o reitor Dijon Moraes Júnior convidou representantes da categoria para discutir a questão, mas adiantou que a pauta será encaminhada ao governo estadual.

De acordo com o professor Emmanuel Almada, presidente do sindicato dos docentes da Uemg (Aduemg), mais de 200 professores estão em greve nas duas unidades, que atendem a 2,5 mil alunos. O dirigente sindical diz que, além da reparação salarial, a categoria reivindica a realização de concursos públicos contínuos, para atender as demandas dos departamentos, e que sejam organizados pela própria universidade.

Segundo Almada, dos 2 mil professores da instituição, 8% são concursados. Os outros são contratados (designados). A Uemg atende a 20 mil estudantes em 16 municípios do interior e em cinco faculdades na capital. Em Frutal, o professor Otávio Luiz Machado, chefe do Departamento de Ciências Humanas, calcula que 90% dos docentes cruzaram os braços. “Os estudantes também pararam em solidariedade aos professores e também para reivindicar recursos para moradia e alimentação, entre outras pautas. Um grupo, com mais de 100 alunos, ocupou o prédio e está acampado em barracas”, disse Machado.

Na Unimontes, o professor Gilmar Ribeiro, presidente do sindicato dos professores (Adunimontes), disse que subsecretário de Ensino Superior, Márcio Rosa Portes, da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), convocou reunião para terça-feira na Cidade Administrativa. Ribeiro, que calcula que a paralisação chega a 75%, se disse otimista em relação à abertura das negociações. Nesta quinta-feira, os sindicalistas se reúnem no fim da manhã com o reitor João dos Reis Canela, que esteve na capital para discutir a pauta de reivindicações dos grevistas com representantes do governo. Em Montes Claros, alunos também aderiram ao movimento e reivindicam recursos para benefícios de alimentação e moradia, entre outros. (RB)


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