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Estado de Minas

Apesar de redução, quantidade de ultrapassagens proibidas ainda preocupa PRF

Corporação emite, em média, 114 multas por dia em Minas Gerais para motoristas que praticam este tipo de conduta nas rodovias federais do estado


postado em 09/05/2016 06:00 / atualizado em 09/05/2016 07:37

O caminhoneiro Everaldo Santos acredita que a imprudência continua nas estradas mesmo com aumento no valor das multas de ultrapassagem(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
O caminhoneiro Everaldo Santos acredita que a imprudência continua nas estradas mesmo com aumento no valor das multas de ultrapassagem (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
A cada 15 minutos, a PRF autua um motorista praticando um dos 19 tipos de ultrapassagem proibida pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) nas BRs de Minas Gerais. Apesar de ter ocorrido a redução na comparação entre 2014 e 2015, a corporação ainda considera o número muito elevado e chama a atenção para a necessidade de diminuição. Dos 19 tipos de infração, sete tiveram aumento nos valores das multas, assim como forçar a passagem entre veículos que circulam em sentidos opostos na hora de fazer ultrapassagem, mas não houve um impacto tão significativo. Em 2014, último ano em que ainda vigoraram os valores antigos, foram mais de 43,5 mil multas geradas por ultrapassagens proibidas, sendo a grande maioria por desrespeitar a faixa dupla contínua. Ano passado, a redução foi de apenas 4,3%, com as infrações parando em pouco mais de 41,7 mil casos.

No caso da ultrapassagem desrespeitando a faixa dupla amarela contínua, o aumento nos valores, sancionado em 9 de maio de 2014, e que começou a valer em 1º de novembro do mesmo ano, foi de cinco vezes. Antes, essa conduta era punida com multa de R$ 191,54 e passou para R$ 957,70. O EM flagrou esse desrespeito facilmente ao rodar pela BR-381. Nem mesmo o radar posicionado para reduzir a velocidade antes de uma curva perigosa inibiu motoristas na altura do Km 435, em Ravena, distrito de Sabará. No local ficam um posto de gasolina e um condomínio, o que cria uma demanda por entrada e saída de veículos e explica a adoção da faixa dupla. Em 15 minutos foram quatro flagrantes.

Para o caminhoneiro Everaldo Santos de Carvalho, de 41, que há 12 dirige carretas, nada mudou na rotina das estradas com as multas mais salgadas. “Continuo achando que as pessoas estão arriscando do mesmo jeito. A pressa e a correria motivam tudo quanto é jeito de ultrapassagem. Radar e sinalização até tem, mas os motoristas desrespeitam assim mesmo, já que a fiscalização é fraca. Muitas vezes, você não encosta porque não dá pra transitar no acostamento e o cara força a barra, passando onde não pode”, conta o caminhoneiro.

Já o pedreiro Adão Tiago Fernando Arruda, de 22, que costuma rodar todos os dias pela BR-381 entre Sabará e Caeté, diz que tem percebido menos ultrapassagens proibidas. “Eu costumava ver até carreteiro passando na faixa contínua e agora diminuiu sim”, conta. Mas ele se entrega na hora de responder se já praticou alguma conduta desse tipo. “Quando estou de moto, entro no acostamento direto. Agora, de carro sempre respeito”, completa.


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