A aposentada Alessandra Lúcia Pereira Lima, de 43 anos, foi condenada a 14 anos de prisão em regime fechado, pela acusação de planejar o assassinato de seu marido, o auditor-fiscal da Prefeitura de Belo Horizonte Iorque Leonardo Barbosa Júnior. O crime ocorreu em 2014, no Bairro Padre Eustáquio, Noroeste de Belo Horizonte. Ela foi sentenciada por homicídio qualificado, por motivo torpe e meio que dificultou a defesa da vítima.
SAIBAMAIS]Durante o interrogatório, a acusada preferiu manter-se em silêncio. Sua defesa tentou inocentá-la de qualquer participação no crime, apesar de as investigações apontarem para o envolvimento amoroso dela com o ex-policial civil que contratou os executores. O julgamento ocorreu no 2º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, Centro-Sul da capital. Os advogados de Alessandra não conseguiram convencer o conselho de sentença, totalmente formado por mulheres, da inocência da aposentada.
Na sentença, juiz titular do 2º Tribunal do Júri, Glauco Eduardo Soares Fernandes, determinou que Alessandra Lima permaneça presa no presídio São Joaquim de Bicas II durante a fase de recurso. De acordo com o Ministério Público (MP), em 18 de fevereiro de 2014, por volta das 7h da manhã, o servidor público municipal foi atingido na cabeça por seis tiros, por um indivíduo não identificado. Ainda segundo a denúncia do MP, o atirador foi contratado por Alessandra Lúcia Pereira Lima, então mulher do auditor, e pelo ex-policial civil com quem ela mantinha um relacionamento extraconjugal. O objetivo seria ela herdar bens do auditor, além de receber pensão superior a R$ 10 mil mensais como viúva.
Entre os envolvidos na trama, o mecânico Otávio de Matos Rodrigues, acusado de conduzir o ex-policial e o atirador até o local do crime, e o irmão dele, Flávio de Matos Rodrigues, dono da oficina onde o carro foi escondido, já foram condenados em julgamento ocorrido em 28 de janeiro deste ano. Na ocasião, os jurados acolheram a tese de participação deles no assassinato e as qualificadoras de motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Otávio foi sentenciado a 14 anos de prisão em regime fechado, e Flávio, condenado por homicídio simples a seis anos em regime semiaberto.
O júri do ex-policial civil Ernandes Moreira Santos está marcado para 21 de junho. Ele vai se sentar no banco dos réus pela acusação de planejar e participar da execução do crime, segundo o MP, motivado pelo relacionamento extraconjugal que mantinha com a esposa do auditor e pela possibilidade de se beneficiar financeiramente com a morte do servidor municipal. O atirador está foragido e há suspeitas de que ele tenha sido executado em queima de arquivo.
SAIBAMAIS]Durante o interrogatório, a acusada preferiu manter-se em silêncio. Sua defesa tentou inocentá-la de qualquer participação no crime, apesar de as investigações apontarem para o envolvimento amoroso dela com o ex-policial civil que contratou os executores. O julgamento ocorreu no 2º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, Centro-Sul da capital. Os advogados de Alessandra não conseguiram convencer o conselho de sentença, totalmente formado por mulheres, da inocência da aposentada.
Na sentença, juiz titular do 2º Tribunal do Júri, Glauco Eduardo Soares Fernandes, determinou que Alessandra Lima permaneça presa no presídio São Joaquim de Bicas II durante a fase de recurso. De acordo com o Ministério Público (MP), em 18 de fevereiro de 2014, por volta das 7h da manhã, o servidor público municipal foi atingido na cabeça por seis tiros, por um indivíduo não identificado. Ainda segundo a denúncia do MP, o atirador foi contratado por Alessandra Lúcia Pereira Lima, então mulher do auditor, e pelo ex-policial civil com quem ela mantinha um relacionamento extraconjugal. O objetivo seria ela herdar bens do auditor, além de receber pensão superior a R$ 10 mil mensais como viúva.
Entre os envolvidos na trama, o mecânico Otávio de Matos Rodrigues, acusado de conduzir o ex-policial e o atirador até o local do crime, e o irmão dele, Flávio de Matos Rodrigues, dono da oficina onde o carro foi escondido, já foram condenados em julgamento ocorrido em 28 de janeiro deste ano. Na ocasião, os jurados acolheram a tese de participação deles no assassinato e as qualificadoras de motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Otávio foi sentenciado a 14 anos de prisão em regime fechado, e Flávio, condenado por homicídio simples a seis anos em regime semiaberto.
O júri do ex-policial civil Ernandes Moreira Santos está marcado para 21 de junho. Ele vai se sentar no banco dos réus pela acusação de planejar e participar da execução do crime, segundo o MP, motivado pelo relacionamento extraconjugal que mantinha com a esposa do auditor e pela possibilidade de se beneficiar financeiramente com a morte do servidor municipal. O atirador está foragido e há suspeitas de que ele tenha sido executado em queima de arquivo.
(RG)