Comerciantes do edifício e galeria Duque de Caxias, na esquina da Avenida Assis Chateaubriand com Rua da Bahia, debaixo do Viaduto Santa Tereza, no Centro de Belo Horizonte, reclamam da demora de uma obra de revitalização do espaço, que já se arrasta há três anos e causa prejuízos financeiros e danos à saúde.
De acordo com a comerciante, a cada 15 dias a obra é paralisada e demora a ser retomada. “A gente chega de manhã para trabalhar e não tem nem vontade de abrir as portas. Vira um banheiro a céu aberto.
A Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) informou que a previsão para a conclusão da obra de revitalização do Viaduto Santa Tereza é neste semestre. “Já foram feitas as reformas dos sanitários, do piso, da quadra de basquete, drenagem, piso em concreto, obstáculos para pista de skate e arquibancada, recuperação das juntas de dilatação e calçada portuguesa”, acrescentou.
Ainda de acordo com Sudecap, estão em andamento e constituem o escopo da obra a recuperação estrutural do guarda corpo e aplicação de revestimento em pó de pedra no mesmo e nos arcos; execução da rede elétrica e iluminação; pintura dos pilares; execução de guarda corpo e corrimão metálico e recuperação estrutural do tabuleiro do viaduto. “Já o plantio de árvores será executado como parte de finalização da obra”, disse.
Também faltam a recuperação do pavimento asfáltico do viaduto e os serviços de recuperação estrutural de concreto no tabuleiro do viaduto na área que pertence à Vale, que será feito assim que houver a liberação da empresa. “A reprogramação do cronograma de execução da obra da implantação do Circuito de Esportes Radicais Santa Tereza e recuperação estrutural do viaduto para o primeiro semestre de 2016 ocorreu em virtude da elaboração de um projeto de iluminação para a parte superior do tabuleiro e da necessidade de se estender o tempo para a recuperação do guarda-corpo e dos passeios”, completa a Sudecap. Serão investidos R$ 4,7 milhões na obra.
Sobre a questão da limpeza, a Sudecap informou que a construtora limpa regularmente o canteiro de obras. “No entanto, a obra tem sido afetada constantemente por atos de vandalismo e até por pessoas que fazem suas necessidades fisiológicas no local”, informou.
(RG)
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