Durante seis meses, dez digitadores registraram as fichas no sistema. “O Bonfim é o cemitério mais antigo da cidade, com um acervo histórico rico e um volume muito grande de informações armazenadas, até hoje, na forma física, em livros apenas”, disse a presidente da Fundação de Parques Municipais, Karine Paiva. Segundo ela, além de mais segurança da informação e da praticidade nos trâmites de sepultamento e consultas, o sistema vai trazer mais conforto para familiares e amigos dos sepultados, que vão poder consultar de casa as informações gerais referentes ao sepultamento, como data, número do jazigo e localização.
O mesmo serviço será implantado nos demais cemitérios municipais da capital. O da Saudade já conta com mais de 16 mil fichas cadastradas e o da Consolação, com mais de 8 mil, todas realizadas dentro da licitação dos trabalhos do Cemitério do Bonfim, que previa a informatização de mais de 100 mil fichas. “Ainda este ano, a prefeitura deve abrir nova licitação para informatizar 100% das fichas das quatro necrópoles municipais”, informou a prefeitura.
Inaugurado em 8 de fevereiro de 1897 pela Comissão Construtora da Nova Capital, o Cemitério do Bonfim é a necrópole mais antiga da cidade.
A Fundação de Parques Municipais, em parceria com Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), oferece à população o projeto Visitas Guiadas ao Cemitério do Bonfim. O calendário com as datas das visitas pode ser consultado no site www.pbh.gov.br/parques. Os interessados devem se inscrever, sem custo, pelo e-mail agendaparques@pbh.gov.br ou pelo telefone (31) 3277-5398. (Com informações da Prefeitura de Belo Horizonte).
(RG)
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