Dia de comemoração e de desafios para ciclistas de Belo Horizonte. Ontem, quando começou a vigorar na cidade a autorização municipal para o transporte das bikes em ônibus do sistema de transporte coletivo e também o acesso delas às estações de integração e de transferência, nem todos os motoristas mostravam conhecimento sobre a nova regra. O resultado foi ciclista esperando no ponto. A situação foi comprovada pelo dentista Carlos Edward Campos, acostumado a percorrer a capital de ponta a ponta em sua bicicleta dobrável. Por volta das 15h, com a “magrela” em punho, ele aguardava o ônibus na Avenida Afonso Pena, esquina com AvenidPrimeiro a Bernardo Monteiro, no Bairro Funcionários, quando fez sinal para o coletivo parar. Ao vê-lo, o condutor foi logo balançando o dedo indicador e avisando: “Aqui não pode entrar com bicicleta, não! Só no Move tem licença”.
Para não ter problemas no dia a dia, é preciso ficar atento às normas. A permissão, estabelecida por meio da Portaria 63/2016, da BHTrans, divulgada no Dia do Ciclista, celebrado ontem, fixa o limite de aro de 20 polegadas ou menos e determina que as bicicletas estejam sempre dobradas durante o transporte. Nos terminais, poderão ser empurradas, desde que dobradas no momento da entrada nos coletivos. A norma determina ainda que o ciclista deverá realizar todo o procedimento sem causar transtorno aos demais usuários.
No interior dos ônibus, por exemplo, o condutor da bicicleta dobrável deverá usar, preferencialmente, a área reservada para cadeira de rodas e cão-guia (box no meio do veículo), respeitando sempre a prioridade dos usuários cadeirantes ou acompanhados do animal. Se a área estiver ocupada, o ciclista deverá acomodar a bicicleta dobrável em local que não cause incômodos aos demais passageiros.
Morador do Bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul, casado e pai de dois filhos, Carlos não tem carro e obedece rigorosamente às leis no trânsito. “Nem todo mundo tem boa vontade, por isso é bom saber que a regulamentação é para 100% dos ônibus, e não apenas para o Move”, afirmou, lembrando que não anda no horário de pico. Minutos depois, outro motorista de ônibus parou e, mostrando estar em dia com as normas, deixou o dentista entrar com a bike dobrável.
NÃO DOBRÁVEIS No caso das bikes não dobráveis, a entrada fica permitida nas estações de integração, estações de transferência e veículos do Move que contenham suporte para bicicletas internos, desde que sejam transportadas empurradas e sem causar transtorno aos demais passageiros. A regra vale de segunda a sexta-feira, após as 20h30; aos sábados após as 14h; e aos domingos e feriados durante todo o dia, quando fica reduzida a movimentação de usuários.
Já no período da madrugada, o acesso é permitido em todos os dias da semana, entre 0h e 5h. As normas da portaria já estão valendo e serão avaliadas pela BHTrans durante o período experimental de três meses, para verificação da reação e comportamento dos usuários.
O professor de educação física Bruno Mayrink, de 38, morador do Bairro Funcionários, é outro que circula pela cidade na sua bicicleta não dobrável e enaltece os benefícios das pedaladas. “Está provado que é um excelente exercício. Se falarem que BH tem morro, respondo que a bicicleta é ótima contra o sedentarismo”, diz Bruno, que ainda não entrou com a bike no ônibus, mas, com a regulamentação, vai fazer o teste.
CAMPANHA Também no dia da campanha “De bike ao trabalho”, que ocorre mundialmente na segunda sexta-feira de maio, integrantes da Associação dos Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte e Bike Anjo estiveram a postos na ciclovia da Avenida Bernardo Monteiro, distribuindo panfletos e estimulando o uso do meio de transporte. Entre as atividades, a contagem do número de pessoas que se locomovem de bicicleta: “Em apenas hora, passaram cerca de 50 pessoas por aqui, o que superou a contagem feita durante 12 horas em 2011”, disse o ciclista Guilherme Tampieri. Ele explicou que a regulamentação para as duas rodas no sistema de transporte coletivo é resultado de uma longa luta dos ciclistas. “Enfim, saiu, e haverá outro tratamento dos motoristas, cobradores, equipe da estação e outros”, disse.
NOVOS CRITÉRIOS
1 - Decisão da Prefeitura de Belo Horizonte autoriza o transporte das bicicletas em ônibus do sistema de transporte coletivo e também o acesso delas às estações de integração e de transferência de BH
2 - A permissão, estabelecida pela Portaria 63/2016, da BHTrans, estabelece o limite de aro de 20 polegadas ou menos e determina que as bikes estejam sempre dobradas durante o transporte. Nos terminais, elas poderão ser empurradas, desde que dobradas no momento da entrada nos coletivos
3 - No interior dos ônibus, o portador da bicicleta dobrável deverá usar, preferencialmente, a área reservada para cadeira de rodas e cão-guia (box no meio do veículo), respeitando sempre a prioridade dos usuários cadeirantes ou acompanhados do animal
4 - No caso das bikes não dobráveis, a entrada fica permitida nas estações de integração, estações de transferência e veículos do Move que contenham suporte internos para bicicletas. A regra vale de segunda a sexta-feira, após as 20h30; aos sábados após as 14h; e aos domingos e feriados durante todo o dia, quando fica reduzida movimentação da passageiros
5 - Já no período da madrugada, o acesso é permitido durante todos os dias da semana, entre a 0h e as 5h
Fonte: BHTrans
Para não ter problemas no dia a dia, é preciso ficar atento às normas. A permissão, estabelecida por meio da Portaria 63/2016, da BHTrans, divulgada no Dia do Ciclista, celebrado ontem, fixa o limite de aro de 20 polegadas ou menos e determina que as bicicletas estejam sempre dobradas durante o transporte. Nos terminais, poderão ser empurradas, desde que dobradas no momento da entrada nos coletivos. A norma determina ainda que o ciclista deverá realizar todo o procedimento sem causar transtorno aos demais usuários.
No interior dos ônibus, por exemplo, o condutor da bicicleta dobrável deverá usar, preferencialmente, a área reservada para cadeira de rodas e cão-guia (box no meio do veículo), respeitando sempre a prioridade dos usuários cadeirantes ou acompanhados do animal. Se a área estiver ocupada, o ciclista deverá acomodar a bicicleta dobrável em local que não cause incômodos aos demais passageiros.
Morador do Bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul, casado e pai de dois filhos, Carlos não tem carro e obedece rigorosamente às leis no trânsito. “Nem todo mundo tem boa vontade, por isso é bom saber que a regulamentação é para 100% dos ônibus, e não apenas para o Move”, afirmou, lembrando que não anda no horário de pico. Minutos depois, outro motorista de ônibus parou e, mostrando estar em dia com as normas, deixou o dentista entrar com a bike dobrável.
NÃO DOBRÁVEIS No caso das bikes não dobráveis, a entrada fica permitida nas estações de integração, estações de transferência e veículos do Move que contenham suporte para bicicletas internos, desde que sejam transportadas empurradas e sem causar transtorno aos demais passageiros. A regra vale de segunda a sexta-feira, após as 20h30; aos sábados após as 14h; e aos domingos e feriados durante todo o dia, quando fica reduzida a movimentação de usuários.
Já no período da madrugada, o acesso é permitido em todos os dias da semana, entre 0h e 5h. As normas da portaria já estão valendo e serão avaliadas pela BHTrans durante o período experimental de três meses, para verificação da reação e comportamento dos usuários.
O professor de educação física Bruno Mayrink, de 38, morador do Bairro Funcionários, é outro que circula pela cidade na sua bicicleta não dobrável e enaltece os benefícios das pedaladas. “Está provado que é um excelente exercício. Se falarem que BH tem morro, respondo que a bicicleta é ótima contra o sedentarismo”, diz Bruno, que ainda não entrou com a bike no ônibus, mas, com a regulamentação, vai fazer o teste.
CAMPANHA Também no dia da campanha “De bike ao trabalho”, que ocorre mundialmente na segunda sexta-feira de maio, integrantes da Associação dos Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte e Bike Anjo estiveram a postos na ciclovia da Avenida Bernardo Monteiro, distribuindo panfletos e estimulando o uso do meio de transporte. Entre as atividades, a contagem do número de pessoas que se locomovem de bicicleta: “Em apenas hora, passaram cerca de 50 pessoas por aqui, o que superou a contagem feita durante 12 horas em 2011”, disse o ciclista Guilherme Tampieri. Ele explicou que a regulamentação para as duas rodas no sistema de transporte coletivo é resultado de uma longa luta dos ciclistas. “Enfim, saiu, e haverá outro tratamento dos motoristas, cobradores, equipe da estação e outros”, disse.
NOVOS CRITÉRIOS
1 - Decisão da Prefeitura de Belo Horizonte autoriza o transporte das bicicletas em ônibus do sistema de transporte coletivo e também o acesso delas às estações de integração e de transferência de BH
2 - A permissão, estabelecida pela Portaria 63/2016, da BHTrans, estabelece o limite de aro de 20 polegadas ou menos e determina que as bikes estejam sempre dobradas durante o transporte. Nos terminais, elas poderão ser empurradas, desde que dobradas no momento da entrada nos coletivos
3 - No interior dos ônibus, o portador da bicicleta dobrável deverá usar, preferencialmente, a área reservada para cadeira de rodas e cão-guia (box no meio do veículo), respeitando sempre a prioridade dos usuários cadeirantes ou acompanhados do animal
4 - No caso das bikes não dobráveis, a entrada fica permitida nas estações de integração, estações de transferência e veículos do Move que contenham suporte internos para bicicletas. A regra vale de segunda a sexta-feira, após as 20h30; aos sábados após as 14h; e aos domingos e feriados durante todo o dia, quando fica reduzida movimentação da passageiros
5 - Já no período da madrugada, o acesso é permitido durante todos os dias da semana, entre a 0h e as 5h
Fonte: BHTrans
Enquanto isso...
...BH ganhará
bicicletários
A BHTrans informou ontem que recebeu em doação do Banco Itaú a implantação de 400 paraciclos ou bicicletários. Os técnicos informam que o próximo passo será verificar os locais, a questão jurídica da doação e outros aspectos, sendo os pontos mais indicados para a instalação a proximidade de estações de transporte coletivo.
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