As novas cores da fachada da Igreja São José, no Centro de Belo Horizonte, foram realçadas ontem por um tapete de serragem confeccionado por fiéis na escadaria do acesso principal. Eles participaram de uma oficina para aprender a arte e a tradição de enfeitar o caminho do Santíssimo na procissão de Corpus Christi, a ser celebrado no dia 26. O templo passa por uma reforma e recebe as cores originais em vermelho, laranja e cinza, que seguem à risca o projeto feito por Edgard Nascentes Coelho, em maio de 1901, quando a capital ainda se chamava Cidade de Minas. Esta semana, as paredes laterais começaram a ser pintadas seguindo as mesmas linhas da fachada.
A dona de casa Graça Linhares, de 63 anos, e a aposentada Helena da Cruz, de 60, são as encarregadas de manter a tradição ensinando outras pessoas a fazer tapetes. “Todo ano a gente faz essa oficina de treinamento para confecção dos tapetes com serragem tingida manualmente. Este ano, vamos usar as cores litúrgicas e do símbolo do ano da misericórdia, como também as novas cores da igreja”, disse Graça. Há 15 dias, fiéis da Igreja da Boa Viagem também foram treinados.
Na oficina de ontem participaram fiéis da São José que atenderam a um chamado do padre durante a celebração de missas. No dia 26, frequentadores das duas igrejas vão se unir para enfeitar um quilômetro da Avenida Afonso Pena, ligando os dois templos. A missa será celebrada às 16h, na Boa Viagem, pelo arcebispo de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo. Depois, o Santíssimo será conduzido em procissão sobre o tapete até a São José, onde haverá a bênção final.
Graça e Helena contam que aprenderam ainda quando crianças a fazer os tapetes coloridos. Elas estão decididas a manter a tradição, que é comum nas cidades históricas de Minas Gerais. “Além da serragem, a gente usa sal e pétalas de rosas”, disse Graça. Para ela, preparar os tapetes para a passagem do Santíssimo é sua maneira de testemunhar adoração e veneração a Deus. “É uma forma de devolver tudo que Ele nos oferece todos os dias. É uma satisfação enorme fazer esse trabalho. É estar mais próxima de Deus”, disse Graça.
No ano passado, somente os fiéis da Igreja São José tingiram manualmente 200 sacos de serragem. “Começamos a preparar os tapetes às 6h, quando a BHTrans fechou o trânsito, fazendo os riscos no asfalto”, comentou Graça. Foram oito horas de trabalho, que terminou antes da missa das 17h. Às 19h30, os fiéis que participaram da procissão tiveram a oportunidade de apreciar o resultado dessa demonstração de fé.
A dona de casa Graça Linhares, de 63 anos, e a aposentada Helena da Cruz, de 60, são as encarregadas de manter a tradição ensinando outras pessoas a fazer tapetes. “Todo ano a gente faz essa oficina de treinamento para confecção dos tapetes com serragem tingida manualmente. Este ano, vamos usar as cores litúrgicas e do símbolo do ano da misericórdia, como também as novas cores da igreja”, disse Graça. Há 15 dias, fiéis da Igreja da Boa Viagem também foram treinados.
Na oficina de ontem participaram fiéis da São José que atenderam a um chamado do padre durante a celebração de missas. No dia 26, frequentadores das duas igrejas vão se unir para enfeitar um quilômetro da Avenida Afonso Pena, ligando os dois templos. A missa será celebrada às 16h, na Boa Viagem, pelo arcebispo de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo. Depois, o Santíssimo será conduzido em procissão sobre o tapete até a São José, onde haverá a bênção final.
Graça e Helena contam que aprenderam ainda quando crianças a fazer os tapetes coloridos. Elas estão decididas a manter a tradição, que é comum nas cidades históricas de Minas Gerais. “Além da serragem, a gente usa sal e pétalas de rosas”, disse Graça. Para ela, preparar os tapetes para a passagem do Santíssimo é sua maneira de testemunhar adoração e veneração a Deus. “É uma forma de devolver tudo que Ele nos oferece todos os dias. É uma satisfação enorme fazer esse trabalho. É estar mais próxima de Deus”, disse Graça.
No ano passado, somente os fiéis da Igreja São José tingiram manualmente 200 sacos de serragem. “Começamos a preparar os tapetes às 6h, quando a BHTrans fechou o trânsito, fazendo os riscos no asfalto”, comentou Graça. Foram oito horas de trabalho, que terminou antes da missa das 17h. Às 19h30, os fiéis que participaram da procissão tiveram a oportunidade de apreciar o resultado dessa demonstração de fé.