O metrô de Belo Horizonte volta a funcionar normalmente amanhã. Em assembleia na noite desta segunda-feira, os trabalhadores decidiram suspender a greve, depois que Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) enviou comunicado ao Sindicato dos Metroviários de Minas em que se dispõe a reajustar em 9,28% os salários, além de aumentar o número de vales-refeição dos funcionários.
No fim da tarde, depois de reunião de três horas no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), sindicalistas e representantes da empresa já havia assinado acordo que estabelecia uma escala mínima em que 100% dos trens rodariam no horário de pico, das 5h30 às 8h30 e das 16h30 às 19h30. Na saída da reunião, a presidente do Sind Metroviário, Alda Santos, acenava com a possibilidade de suspensão da greve, apesar de o índice de reajuste proposto pela empresa ser inferior ao reivindicado, de 10,56%. "É a categoria que vai definir se dá esse voto de confiança à CBTU, já que o dissídio está previsto para ser instaurado na sexta-feira", disse a sindicalista.
Além do reajuste de 9,28%, a CBTU, de acordo com Alda Santos, se comprometeu a aumentar o número de vales-refeição, de 28 agora para 30, somando R$ 768,00 aos ganhos dos empregados, além de fornecer duas toalhas individuais por semestre para funcionários das oficinas de manutenção, suspendendo a entrega de toalha higienizada diariamente. "Não é o que acategoria esperava, mas, diante da conjuntura, são melhorias, ainda mais por manter as clásulas do acordo anterior", analisou Alda.
A decisão de suspender a greve pode ser revertida na quinta-feira, em nova assembleia dos trabalhadores. "Vamos fazer essa reunião para avaliar se a CBTU instarou o dissídio e vai manter sua proposta. Caso contrário, podemos parar novamente por tempo indeterminado", apontou a presidente do sindicato. Ela, porém, não adiantou se em caso de nova palarisação será obervada a escala acertada na reunião do TRT.
O desembargador Mhallem explicou que a reunião no Tribunal Regional do Trabalho, que durou mais de três horas, teve como único objetivo discutir a questão da escala mínima, não abordando a negociação econômica dos metroviários e CBTU.
"O transporte metroviário é serviço essencial e o movimento paredista traz prejuízos à população. Com a escala nos horários de pico, o prejuízo é minimizado", destacou o desembargador. Sobre a multa de R$ 100 mil aplicada ao sindicato pelo não cumprimento da liminar que determinava a circulação dos trens, Ricardoi Mohallem disse que vai analisar as alegações dos representantes dos trabalhadores para decidir se será mantida.
No fim da tarde, depois de reunião de três horas no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), sindicalistas e representantes da empresa já havia assinado acordo que estabelecia uma escala mínima em que 100% dos trens rodariam no horário de pico, das 5h30 às 8h30 e das 16h30 às 19h30. Na saída da reunião, a presidente do Sind Metroviário, Alda Santos, acenava com a possibilidade de suspensão da greve, apesar de o índice de reajuste proposto pela empresa ser inferior ao reivindicado, de 10,56%. "É a categoria que vai definir se dá esse voto de confiança à CBTU, já que o dissídio está previsto para ser instaurado na sexta-feira", disse a sindicalista.
Além do reajuste de 9,28%, a CBTU, de acordo com Alda Santos, se comprometeu a aumentar o número de vales-refeição, de 28 agora para 30, somando R$ 768,00 aos ganhos dos empregados, além de fornecer duas toalhas individuais por semestre para funcionários das oficinas de manutenção, suspendendo a entrega de toalha higienizada diariamente. "Não é o que acategoria esperava, mas, diante da conjuntura, são melhorias, ainda mais por manter as clásulas do acordo anterior", analisou Alda.
A decisão de suspender a greve pode ser revertida na quinta-feira, em nova assembleia dos trabalhadores. "Vamos fazer essa reunião para avaliar se a CBTU instarou o dissídio e vai manter sua proposta. Caso contrário, podemos parar novamente por tempo indeterminado", apontou a presidente do sindicato. Ela, porém, não adiantou se em caso de nova palarisação será obervada a escala acertada na reunião do TRT.
O desembargador Mhallem explicou que a reunião no Tribunal Regional do Trabalho, que durou mais de três horas, teve como único objetivo discutir a questão da escala mínima, não abordando a negociação econômica dos metroviários e CBTU.
"O transporte metroviário é serviço essencial e o movimento paredista traz prejuízos à população. Com a escala nos horários de pico, o prejuízo é minimizado", destacou o desembargador. Sobre a multa de R$ 100 mil aplicada ao sindicato pelo não cumprimento da liminar que determinava a circulação dos trens, Ricardoi Mohallem disse que vai analisar as alegações dos representantes dos trabalhadores para decidir se será mantida.