Uma dupla suspeita de traficar drogas em Belo Horizonte foi presa em flagrante pela Polícia Civil na sexta-feira, em Ribeirão das Neves. Com Ricardo José de Oliveira, de 34 anos, e Francinildo Ferreira de Oliveira, de 54, foram apreendidos cerca de 400 quilos de maconha, 400 gramas de cocaína, armas e munições de diversos calibres, touca ninja, coletes balísticos, um veículo, além de diversos materiais usados para a prática de crimes.
Os dois foram apresentados hoje à imprensa, depois de quatro meses de investigações. De acordo com o delegado responsável caso, Windsor de Mattos Pereira, do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denac), a dupla é suspeita de traficar drogas em Belo Horizonte e Região Metropolitana. A Polícia Civil apurou também que os suspeitos eram líderes do tráficos nos bairros Landi e Maria Helena.
Os suspeitos foram presos na sexta-feira, 13, após a equipe de policiais receber a informação de que Ricardo traria grande quantidade de maconha do interior do estado e a esconderia no Bairro Maria Helena. De posse dessa informação, os policiais seguiram para o endereço e prenderam a dupla. Com eles foram encontrados uma submetralhadora 9 mm com silenciador, uma carabina, uma luneta para armas de longo alcance, munição, touca-ninja, três coletes balísticos, quatro distintivos da Polícia Civil, um veículo Fiat/Siena, três balanças de precisão, uma algema e uma prensa.
De acordo com as investigações, no local funcionava também um laboratório para processamento de cocaína, onde foram encontrados também frascos vazios de éter e acetona, liquidificadores, ventilador, balança, caixas contendo bicarbonato de sódio, facas e vasilhames. Também foram localizados uma metralhadora de fabricação caseira, carregadores para munições distintas, uma arma longa do tipo Winchester e uma mira telescópica.
As investigações continuam para identificar e prender os demais integrantes da associação criminosa. Os suspeitos foram autuados por tráfico e associação ao tráfico, além de porte de arma de fogo de uso restrito. “Não vamos sossegar enquanto não prendermos os outros envolvidos”, destacou o delegado Kleyverson Rezende. (RB)