Mesmo passado o prazo para entrar em vigor a regra, pela qual somente motoristas credenciados na BHTrans poderão conduzir veículos do Uber e prestar serviços por aplicativos, a Lei Municipal 10.900 está suspensa temporariamente, até que se defina qual órgão será responsável pela fiscalização.
“Mesmo tendo essa liminar, queremos uma posição do município, para barrar a operação desses aplicativos, que são clandestinos”, afirma o diretor financeiro do Sindicato Intermunicipal dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários, Taxistas e Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Minas Gerais (Sincavir). Entre as razões para banir a presença do Uber em BH, ele destaca o fato de a empresa norte-americana não pagar impostos para funcionar no Brasil e ainda promover o sucateamento do transporte credenciado de forma legal como é o táxi.
O protesto dos taxistas começou no início da tarde e saiu da porta do Sincavir, localizado na Rua Jacuí, no Bairro Ipiranga, Região Nordeste da capital. Uma longa fila de veículos se formou na via, um dos acessos ao Centro da cidade. .