Na reunião, ficou definido que a Consol deverá devolver ao município cerca de R$230 mil e a Cowan, cerca de R$ 12,5 milhões.
O acordo contou com a presença do promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público Eduardo Nepomuceno, dos representantes das empresas Consol e Cowan, da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) e da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
Nepomuceno informou que as cláusulas serão estabelecidas em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) a ser assinado pelas partes nos próximos 30 dias.
“A Cowan prestou vários dias de serviço nesse contrato e outros e houve atraso de pagamento. Então, haveria direitos a receber, pagamentos. A intenção é utilizar esses créditos que a Cowan e a Consol têm em relação ao município para abatimento em relação ao valor da reparação do dano”, disse o promotor. Segundo ele, ainda falta definir o prazo para o pagamento da reparação. “As investigações continuam independentemente do pagamento do acordo”, afirmou Nepomuceno.
Segundo o promotor, a queda do viaduto causou outros prejuízos, como a morte de pessoas, um dano irreparável, segundo ele, “que o processo penal pode de certa forma mitigar”, ressaltou. Ele também lembrou danos diretos e indiretos causados às pessoas que moram no entorno do viaduto que desabou..