Depois de cerca de três horas de apreensão, com a possibilidade de não embarcar, a Polícia Federal autorizou a partida de Romerinho, em companhia da mãe e da irmã. O pai seguiu com eles na primeira etapa da viagem até São Paulo, mas tomou outro voo no dia seguinte para os Estados Unidos, depois de regularizar a documentação. A viagem foi possível porque a PF conseguiu emitir passaporte em caráter de urgência.
Há 10 anos o garoto luta contra a doença, e agora vai fazer um tratamento inédito nos Estados Unidos, graças à campanha que arrecadou R$ 880 mil para cobrir os custos da viagem. Foi uma das mais movimentadas e bem-sucedidas mobilizações já feitas, contando com a solidariedade de milhares de desconhecidos, amigos, colegas de escola e artistas diversos. A família deve ficar pelo menos seis meses na América do Norte.
O tratamento no hospital americano vai custar US$ 250 mil, segundo o pai de Romerinho. A esperança dele é voltar com o filho curado e prestar contas de todos os gastos.
Com alto-astral de costume, Romerinho disse levar muita esperança na bagagem. “Levo também todo o amor que recebi durante a campanha. Vou transformar esse amor e essa fé em cura” disse. “Quero voltar curado para ajudar outras pessoas doentes”, completou o garoto..