Os demitidos se reuniram hoje na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sindrede-BH) e manifestaram o descontentamento com a decisão, já que muitas famílias correm o risco de ficar desassistidas sem o salário dos vigias. “Tem pessoas que trabalham nessas funções há mais de 15 anos e são responsáveis por garantir o índice baixíssimo de furtos e roubos, até porque são trabalhadores que moram nas comunidades onde estão as escolas e têm uma relação com esses lugares”, afirma o diretor do Sindrede, Wanderson Rocha.
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, será implantado o sistema de vigilância eletrônica para substituir os trabalhadores que serão demitidos. A previsão é que, em pouco tempo, o sistema de alarme sonoro, ligado 24 horas a uma central de monitoramento de uma empresa de vigilância, estará em funcionamento em todas as 191 escolas e nas 127 Umeis da capital mineira. O diretor do Sindrede, Wanderson Rocha, diz que aguarda a marcação de uma audiência pública pelo presidente da Câmara Municipal de BH, vereador Wellington Magalhães, para ampliar as discussões sobre o tema. .