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Estado de Minas

Em reunião com prefeito Marcio Lacerda, taxistas pedem o fim do Uber

Representantes da classe reivindicam ação da prefeitura e do Ministério Público para impedir o aplicativo de funcionar em BH e declaram "guerra" aos motoristas


postado em 21/05/2016 12:12 / atualizado em 21/05/2016 13:14

Grupo fecha Avenida Antônio Carlos para protestar contra Uber antes de se reunir com prefeito de BH(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Grupo fecha Avenida Antônio Carlos para protestar contra Uber antes de se reunir com prefeito de BH (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Duas faixas da Avenida Antônio Carlos foram interditadas por protesto de taxistas em Belo Horizonte. O grupo pede providências imediatas para solucionar o impasse com o Uber, depois que um colega de profissão foi atacado por uma bomba, na madrugada deste sábado. A suspeita é de que motoristas ligados ao aplicativo teriam arquitetado a emboscada. O trânsito sentido Centro ficou bastante complicado.

Os taxistas seguiram em carreata para o Bairro São Francisco, onde Marcio Lacerda inaugurava um centro de saúde. O prefeito recebeu cinco representantes do grupo para uma conversa a portas fechadas, enquanto cerca de 200 táxis formavam uma enorme fila na avenida. A Polícia Militar esteve no local para desviar o fluxo de veículos para a faixa do Move.

"Não tem como acusar, mas ficou no ar a participação de motoristas do Uber no ataque", pontuou o presidente do Sindicato dos Taxistas (Sincavir) Ricardo Faedda. Os taxistas querem que a prefeitura e o Ministério Público tomem medidas para tirar o aplicativo do ar e acabar de vez com a disputa entre os grupos.

Segundo Faedda, Marcio Lacerda lamentou o ocorrido e se comprometeu a conversar com a equipe da Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial para dar um posicionamento, em 24 horas, em relação às investigações sobre o ataque ao taxista na Avenida dos Andradas. Além disso, ficou marcada para segunda-feira uma reunião com o departamento jurídico do Sincavir e da prefeitura para avaliar o funcionamento do Uber. O aplicativo segue no ar em BH sob força de uma liminar.

Carreata formada por cerca de 200 táxis segui da porta do HPS até o Bairro São Francisco(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Carreata formada por cerca de 200 táxis segui da porta do HPS até o Bairro São Francisco (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Ao fim da reunião com o prefeito, os taxistas começaram a planejar uma nova carreata pela Avenida Antônio Carlos, que deve seguir pela Afonso Pena, Praça do Papa e descer a Afonso Pena até chegar à sede da administração municipal. Muitos taxistas consideram as medidas ineficientes e declararam "guerra" ao Uber.


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