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Estado de Minas

Delegado diz que morte de agressor de Ana Hickmann foi legítima defesa

Policial sustenta que mecânica do crime está bem desenhada pelos depoimentos e vai liberar envolvidos depois que todas as oitivas terminarem. Fanatismo de agressor por apresentadora motivou o atentado


postado em 21/05/2016 22:01 / atualizado em 21/05/2016 22:18

Quartos do agressor e de Ana Hickmann no Hotel Caesar Business foram periciados pela Polícia Civil(foto: Marcos Vieira/EM/D.A PRESS)
Quartos do agressor e de Ana Hickmann no Hotel Caesar Business foram periciados pela Polícia Civil (foto: Marcos Vieira/EM/D.A PRESS)
O delegado Flávio Grossi, do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil (DIHPP), garante que os primeiros levantamentos sobre a morte do agressor da apresentadora de TV Ana Hickmann indicam que houve legítima defesa no caso.

O policial acredita que os depoimentos desenharam muito bem a mecânica dos fatos e confirmam que Gustavo Henique Bello, cunhado e assessor da apresentadora, matou Rodrigo Augusto de Pádua tentando defender a própria vida e as vidas de sua mulher, Giovana Alves de Oliveira, atingida por dois tiros, e da própria Ana Hickmann.

“Ele agiu em defesa da Ana Hickmann e da esposa. Conseguiu, após os disparos (que acertaram Giovana), iniciar a imobilização na parede. Imobilizou o agressor na parede, conseguiu inclusive encostar na arma e gritou para as duas saírem do quarto”, afirma Flávio Grossi.

O policial diz ainda que o fanatismo de Rodrigo por Ana Hickmann foi a causa do atentado praticado pelo homem de 30 anos. “Não há outra motivação aparente que não esse fanatismo. Essa atração do agressor com a apresentadora Ana Hickmann. O agressor abordou o Gustavo na entrada do elevador. Acredito que ele já estava observando os passos da Ana e seus assessores. Ele fez a abordagem quando o Gustavo estava saindo do restaurante e ingressando no elevador”, acrescenta o delegado.
Delegado Flávio Grossi acredita na legítima defesa praticada pelo assessor e cunhado de Ana, Gustavo Bello(foto: Marcelo da Fonseca/EM/D.A PRESS)
Delegado Flávio Grossi acredita na legítima defesa praticada pelo assessor e cunhado de Ana, Gustavo Bello (foto: Marcelo da Fonseca/EM/D.A PRESS)


Dali em diante, ele obrigou Gustavo a ir até o quarto de Ana, onde encontrou a artista junto com a mulher e Gustavo, que também é assessora da apresentadora. Dentro do aposento, mandou os três se sentarem de costas e começou a ofender Ana Hickmann, além de dizer muitas frases desconexas. Quando Gustavo se recusou a ficar de costas e foi para cima do agressor, dois tiros foram disparados, acertando Giovana. Uma briga intensa entre os dois homens começou, causando mais três tiros disparados quando o revólver calibre 38 já estava nas mãos de Gustavo. Dois acertaram a cabeça e um o braço de Rodrigo.

Giovana foi levada para o Hospital Biocor, no Bairro Vila da Serra, em Nova Lima, na Grande BH, e permanecia no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da unidade. 


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