Júlio contou à Polícia que conseguiu acompanhar o crime do lado de fora da porta do quarto onde estavam Ana, a cunhada Giovana Oliveira e o cunhado Gustavo Henrique Bello. Ele gravou com o celular até momentos antes em que Giovanna acabou baleada por Rodrigo de Pádua, depois atingido por Gustavo, que reagiu.
Em entrevista nesse domingo (21), a apresentadora disse que teve certeza de que ia morrer.
Inicialmente, Hickmann pensou que se tratava de um assalto. “Pensei que fosse um assalto, um arrastão. Eu estava esperando chegar outras pessoas atrás dele, mas de repente ele veio pra cima de mim dizendo: ‘Vim me acertar com você, sua vagabunda’”, contou a apresentadora.
Ana disse que a todo momento em que estava no quarto com o cunhado Gustavo e a concunhada Giovana, Rodrigo dizia que a apresentadora era uma mentirosa e que havia acabado com a vida dele. “Eu perguntava o que eu tinha feito para ele e se havia alguma forma de corrigir”, disse. O homem, no entanto, mencionava postagens de Hickmann nas redes sociais, dizendo que ela se lembrava dele. “Pra quem você fez aquele biquinho? Confessa pra eles o que a gente teve. O único jeito de a gente sair vivo daqui é confessando”, dizia ele, segundo a modelo.
Hickmann conta que a situação se arrastou por muito tempo e que quando se virou para olhar para o agressor pela última vez, o viu apontando o revólver na direção da cabeça dela. “Eu não sei se desmaiei na hora. Só sei que caí no colo da minha cunhada. Meu cunhado contou que ele veio com a arma apontada para a minha cabeça e que queria atirar à queima roupa”, contou.
A apresentadora acredita que a cunhada projetou o corpo na intenção de salvá-la e por isso acabou baleada. “Eu acho que ela jogou o corpo em cima de mim, porque eu estava caída e ela me protegeu”, disse.
Logo depois, Ana viu Gustavo lutando com Rodrigo e viu Giovana correndo. “Meu cunhado só mandou a gente correr.” A modelo diz que não percebeu que a cunhada estava ferida, porque ela usava roupas pretas. Logo depois, a apresentadora foi levada para um quarto vazio no oitavo andar do hotel.
“Eu não sabia o que era pior: se era estar sob a mira do revólver ou esperando sozinha naquele quarto, esperando receber a pior notícia da minha vida”, relatou.
(RB/RG)