Depois de dispensar os vigias das escolas municipais, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte agora está demitindo os porteiros e profissionais do "posso ajudar" dos centros de saúde da capital. Até o momento, segundo o Sindicato os Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), já foram demitidos mais de 300 profissionais e outros estão de aviso prévio até o dia 4 de junho.
O problema, segundo o presidente do Sindbel, Israel Arimar, é que guardas municipais e agentes comunitários receberam, em alguns casos, a responsabilidade de abrir e fechar os centros de saúde. Já os enfermeiros, além do atendimento interno, estão sendo deslocados para fazer a triagem, antes realizada pelos profissionais do "posso ajudar". "No entendimento do sindicato é desvio de função passar esse serviço para esses profissionais e isso acaba prejudicando o atendimento à população", comentou.
Ainda de acordo com o presidente do sindicato, a justificativa da PBH para os cortes é a falta de recursos, mas ele questiona que os demitidos recebem os menores salários. "Não vai resolver o problema de caixa da PBH e ainda aumenta a precariedade do serviço de saúde", afirma.
O problema, segundo o presidente do Sindbel, Israel Arimar, é que guardas municipais e agentes comunitários receberam, em alguns casos, a responsabilidade de abrir e fechar os centros de saúde. Já os enfermeiros, além do atendimento interno, estão sendo deslocados para fazer a triagem, antes realizada pelos profissionais do "posso ajudar". "No entendimento do sindicato é desvio de função passar esse serviço para esses profissionais e isso acaba prejudicando o atendimento à população", comentou.
Ainda de acordo com o presidente do sindicato, a justificativa da PBH para os cortes é a falta de recursos, mas ele questiona que os demitidos recebem os menores salários. "Não vai resolver o problema de caixa da PBH e ainda aumenta a precariedade do serviço de saúde", afirma.
Em algumas áreas, segundo Israel, a Secretaria Municipal de Saúde estuda, inclusive, fechar os centros de saúde mais cedo. "Como não há efetivo para realizar o serviço dos porteiros, uma das saídas para eles (secretária) seria fechar os centros entre 17h e 18h", contou, lembrando que atualmente o horário de funcionamento é até 19h.
Para o dia 31, é esperada uma paralisação dos trabalhadores da saúde durante audiência pública realizada na Câmara Municipal, onde serão discutidas as demissões dos trabalhadores dos centros de saúde. A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde e aguarda um posicionamento.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) confirmou as demissões em decorrência de um déficit mensal de R$ 8 milhões e que, neste sentido, as medidas adotadas foram a desativação progressiva do serviço “posso ajudar" e a redução do número de porteiros nas unidades de saúde.
A pasta informou ainda que fez ajustes no quadro de pessoal que atua no SUS-BH, levando em consideração, como prioridade absoluta, a manutenção dos serviços assistenciais à população.
Ainda de acordo com a secretaria, nenhum serviço foi fechado ou descontinuado, sempre levando em conta as necessidades da população. A SMSA afirmou ainda que a segurança em todas as unidades de saúde da PBH é feita pela Guarda Municipal e, portanto, não foi retirada.
A pasta informou ainda que fez ajustes no quadro de pessoal que atua no SUS-BH, levando em consideração, como prioridade absoluta, a manutenção dos serviços assistenciais à população.
Ainda de acordo com a secretaria, nenhum serviço foi fechado ou descontinuado, sempre levando em conta as necessidades da população. A SMSA afirmou ainda que a segurança em todas as unidades de saúde da PBH é feita pela Guarda Municipal e, portanto, não foi retirada.