De acordo com as investigações comandadas pela delegada Alice Batello, Hudson Alexandro de Freitas Santos, de 26, ordenou que Thiago Luís Marques Brasil, de 30, seu parceiro no tráfico de drogas, executasse o pastor. Hudson tinha negociado com o religioso a venda de um carro enquanto estava na cadeia. Ele pretendia usar o dinheiro para contratar um advogado e tentar ficar livre da prisão. O combinado entre os dois era que Flaviano pagaria o veículo em três parcelas, além de quitar os débitos do carro e colocá-lo em seu nome.
A responsabilidade de mediação entre as partes ficou com a mãe de Hudson, que frequentava a igreja onde Flaviano ministrava os cultos. Segundo a delegada, a vítima não respeitou o acordo, já que em um prazo de seis meses só foi quitada a metade do valor acertado entre os dois, e o pastor não pagou as dívidas e nem transferiu o documento. Hudson, então, ordenou que Thiago, seu companheiro na venda de drogas no Bairro Concórdia, executasse o pastor.
Thiago levou o adolescente e os dois foram de moto até a porta da casa de Flaviano, onde ficaram aguardando sua chegada.
.