A médica Gabriela Corrêa Ferreira da Costa, apontada como uma das participantes do "Bando da Degola", foi suspensa do Hospital Doutor Guido Guida, na cidade de Poá, em São Paulo, onde começou a trabalhar no dia 15, como clínica geral plantonista. Ela fez apenas um plantão na unidade, depois de ser efetivada por concurso como servidora da prefeitura.
Segundo a Secretaria de Comunicação de Poá, o afastamento, ocorrido em 19 de maio, se deu porque Gabriela prestou falsa declaração, dizendo que nunca respondeu processo criminal nem praticou “ato que desabonasse a sua conduta moral”, segundo a nota enviada pela secretaria.
Apesar dos documentos enviados para inscrição e efetivação do concurso estarem corretos, servidores da prefeitura descobriram que Gabriela tem uma condenação na Justiça em 1ª instância pelo homicídio dos dois empresários vítimas do "Bando da Degola". Ela passou em sexto lugar no concurso, homologado em 22 de fevereiro pela administração municipal de Poá. “Apesar de não haver condenação definitiva, a Prefeitura de Poá não compactua com desvios de conduta que possam colocar nossos munícipes em qualquer margem de risco, porque a nossa função é zelar pela vida das pessoas", informou a administração municipal.
O processo disciplinar administrativo que a Prefeitura de Poá abriu contra médica dura 60 dias, podendo ser prorrogado por mais 60. Enquanto ela responder por este processo, seguirá afastada”, diz o texto encaminhado ao Estado de Minas.
OS ASSASSINATOS O crime atribuído ao "Bando da Degola" aconteceu em abril de 2010. Segundo as investigações, Frederico Flores, apontado como o líder da quadrilha, foi informado que os empresários Rayder Santos Rodrigues, de 39 anos, e Fabiano Ferreira Moura, de 36, estavam envolvidos em estelionato e contrabando, movimentando grande quantidade de dinheiro em várias contas bancárias.
A partir daí, o bando sequestrou, extorquiu e matou os empresários com ajuda de outras sete pessoas.
Os assassinatos foram cometidos em um apartamento depois que os acusados realizaram saques e transferências das contadas das vítimas.
Segundo relato do Ministério Público, eles mataram os empresários, cortando suas cabeças e dedos para dificultar a identificação, e os levaram para a região de Nova Lima, onde foram deixados parcialmente queimados. No dia seguinte, os réus se reuniram para limpar o apartamento. A médica foi apontada nas investigações da Polícia Civil como a gerente da quadrilha.
O grupo era formado por oito pessoas, segundo o Ministério Público. Todas as oito já foram condenadas pela Justiça. Apesar de também ter sido condenada, Gabriela recorreu em liberdade.
Segundo a Secretaria de Comunicação de Poá, o afastamento, ocorrido em 19 de maio, se deu porque Gabriela prestou falsa declaração, dizendo que nunca respondeu processo criminal nem praticou “ato que desabonasse a sua conduta moral”, segundo a nota enviada pela secretaria.
Apesar dos documentos enviados para inscrição e efetivação do concurso estarem corretos, servidores da prefeitura descobriram que Gabriela tem uma condenação na Justiça em 1ª instância pelo homicídio dos dois empresários vítimas do "Bando da Degola". Ela passou em sexto lugar no concurso, homologado em 22 de fevereiro pela administração municipal de Poá. “Apesar de não haver condenação definitiva, a Prefeitura de Poá não compactua com desvios de conduta que possam colocar nossos munícipes em qualquer margem de risco, porque a nossa função é zelar pela vida das pessoas", informou a administração municipal.
O processo disciplinar administrativo que a Prefeitura de Poá abriu contra médica dura 60 dias, podendo ser prorrogado por mais 60. Enquanto ela responder por este processo, seguirá afastada”, diz o texto encaminhado ao Estado de Minas.
OS ASSASSINATOS O crime atribuído ao "Bando da Degola" aconteceu em abril de 2010. Segundo as investigações, Frederico Flores, apontado como o líder da quadrilha, foi informado que os empresários Rayder Santos Rodrigues, de 39 anos, e Fabiano Ferreira Moura, de 36, estavam envolvidos em estelionato e contrabando, movimentando grande quantidade de dinheiro em várias contas bancárias.
A partir daí, o bando sequestrou, extorquiu e matou os empresários com ajuda de outras sete pessoas.
Os assassinatos foram cometidos em um apartamento depois que os acusados realizaram saques e transferências das contadas das vítimas.
Segundo relato do Ministério Público, eles mataram os empresários, cortando suas cabeças e dedos para dificultar a identificação, e os levaram para a região de Nova Lima, onde foram deixados parcialmente queimados. No dia seguinte, os réus se reuniram para limpar o apartamento. A médica foi apontada nas investigações da Polícia Civil como a gerente da quadrilha.
O grupo era formado por oito pessoas, segundo o Ministério Público. Todas as oito já foram condenadas pela Justiça. Apesar de também ter sido condenada, Gabriela recorreu em liberdade.