“Foi no ponto perto da cabeceira do aeroporto (da Pampulha). A cena poderia ser no Pantanal, mas era na Lagoa da Pampulha”, conta o engenheiro, dizendo ter ficado feliz com a presença dos animais.
Na observação do belo-horizontino, o processo de despoluição já mostra alguns avanços. “O cheiro da logoa, pelo menos naquele trecho, melhorou. Apesar de o cheiro ainda ser muito ruim em outros pontos, a exemplo das proximidades do parque ecológico, a presença dos animais já é uma prova de que se a lagoa estiver bem cuidada podemos ter uma natureza riquíssima. Apesar de tanta poluição, a natureza resiste. Imagina se a água estivesse com qualidade melhor?", disse o engenheiro.
Poluição
Com câmeras aquáticas que vasculharam o fundo do reservatório e em embarcações que percorreram sua extensão, a reportagem do Estado de Minas mostrou como é o ambiente degradado, onde se adaptaram para sobreviver jacarés-do-papo-amarelo, capivaras, cágados, peixes e aves. Situação que, apesar de investimentos que somam R$ 1 bilhão desde a década de 1990, só tem piorado, como mostram os últimos dados de análises da qualidade da água. Veja:
(RB)
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