A situação pode ficar ainda mais alarmante se outras 176 mortes em investigação estiverem realmente relacionadas à doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Das mortes confirmadas, 78,6% das vítimas apresentavam comorbidades (doenças associadas) e 48,5% estavam em faixa etária maior que 65 anos.
De 1º de janeiro deste ano até a última segunda-feira, Minas registrava 464.264 casos prováveis de dengue (incluindo casos confirmados e casos suspeitos). Ou seja, em menos de cinco meses já são 264.128 casos da doença a mais do que nos 12 meses do ano passado, que fechou dezembro com 196.136 registros.
Neste ano já são 49.715 casos a mais do que o total dos 12 meses de 2013, quando houve o maior registro dos últimos tempos e que fechou com 414.548 casos.
A febre chikungunya, transmitida pelo mesmo mosquito, já teve 1.246 casos notificados este ano, 71 confirmados e 705 descartados. Outros 470 casos ainda são investigados. Quanto à zika, até o momento houve 13.799 notificações, das quais 2.788 confirmadas e 1.447 descartadas.