Depois de deixar Belo Horizonte, onde foi pivô de um atentado, a apresentadora de TV Ana Hickmann está afastada do trabalho e em repouso, para se recuperar do trauma de ter ficado sob a mira do revólver do fã Rodrigo Augusto de Pádua, de 30 anos, que acabou morto no episódio. De acordo com sua assessoria, a artista vive um momento de reclusão, após ficar sob a mira de um “admirador” que revelava um comportamento obsessivo via redes sociais. “Ela está ao lado de familiares e de pessoas próximas, que possam lhe trazer segurança e carinho que está precisando”, informou a equipe. Apesar de dizer que conservaria a prática de manter contato com seus fãs em seus perfis na internet, especialistas alertam que a apresentadora ainda tem um caminho difícil antes de retomar a rotina, incluindo as postagens e as gravações de seu programa na Rede Record. Ana Hickmann precisará de acompanhamento psicológico para superar as cenas que presenciou – que terminaram inclusive com sua concunhada – e a ameaça de perder a vida no quarto do 9º andar do Hotel Caesar Business, no Bairro Belvedere, Região Centro-Sul da capital.
Na avaliação do doutor em psicologia Cláudio Paixão Anastácio de Paula, professor da Escola de Ciência da Informação da UFMG, o isolamento que a artista experimenta neste momento é normal e necessário. “Na psicologia, o trauma é entendido como um mecanismo que garante a sobrevivência e nos prepara para reagir de forma intensa, seja por meio da luta ou da fuga de uma experiência anterior. É como se guardássemos uma memória, um estado permanente de alerta”, explica o professor. Ele afirma ainda que a superação de situações traumáticas pode ocorrer imediatamente, em casos mais simples. Mas pode também se prolongar por um tempo maior e o episódio pode até mesmo ficar gravado na memória. “Toda a resposta vai depender do histórico de vida da pessoa afetada, da forma como ela lida com as dificuldades, com as emoções e do acompanhamento psicológico que ela terá.”
Sobre o atentado no 9º andar do hotel em que o fã Rodrigo se hospedou para supostamente tentar matar Ana Hickmann, o psicólogo comenta: “Com certeza, ela viveu momentos de terror e presenciou cenas foram muito fortes. Voltar a conviver com seus fãs pode ser um desafio e ela pode manter esse alerta sempre, esse registro na memória, que precisa ser tratado”, avalia. A superação do episódio de estresse, na opinião do especialista, torna-se ainda mais necessária diante da continuidade do relacionamento com os seguidores. “A palavra fã vem do termo fanático. Há casos em que essa relação é saudável,. Mas, nas situações que extrapolam, as pessoas fantasiam relacionamentos e, sem controle, são capazes de atentar contra o próprio ídolo que admiram”, afirma Cláudio. O professor ainda relembra casos de atentados contra famosos e diz que situações como a ocorrida com a modelo no sábado mostram claramente que Rodrigo tinha um distúrbio mental grave. “Ele teve uma atitude de descontrole, que pessoas em condições normais não teriam”, disse.
RECUPERAÇÃO A assessora e concunhada de Ana, Giovana Alves de Oliveira, baleada no atentado antes de seu marido, Gustavo Henrique Bello, reagir e matar o invasor – permanece internada no CTI do Hospital Biocor, em Nova Lima, Grande BH. Segundo boletim, ela já não apresentava febre, se recuperava bem da cirurgia abdominal e começava a ingerir dieta líquida por via oral. Ela permanece no centro de tratamento intensivo, por causa da gravidade das lesões. “Está se recuperando bem, está acordada, consciente, com pressão arterial normal e sem necessidade de medicação para controle. Está em uso de antibióticos venosos e não apresenta febre”, diz o texto.
Anitta também é assediada por fã
A segunda personalidade a se ver às voltas com um admirador obcecado na semana foi a cantora Anitta. Na noite de segunda-feira, um homem invadiu duas vezes o condomínio onde mora a artista, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Segundo nota de sua assessoria, o rapaz começou a gritar por Anitta, se declarando, e depois passou a xingá-la, com palavras desconexas. Na primeira invasão, foi retirado. Na segunda, foi levado para a delegacia.
Na avaliação do doutor em psicologia Cláudio Paixão Anastácio de Paula, professor da Escola de Ciência da Informação da UFMG, o isolamento que a artista experimenta neste momento é normal e necessário. “Na psicologia, o trauma é entendido como um mecanismo que garante a sobrevivência e nos prepara para reagir de forma intensa, seja por meio da luta ou da fuga de uma experiência anterior. É como se guardássemos uma memória, um estado permanente de alerta”, explica o professor. Ele afirma ainda que a superação de situações traumáticas pode ocorrer imediatamente, em casos mais simples. Mas pode também se prolongar por um tempo maior e o episódio pode até mesmo ficar gravado na memória. “Toda a resposta vai depender do histórico de vida da pessoa afetada, da forma como ela lida com as dificuldades, com as emoções e do acompanhamento psicológico que ela terá.”
Sobre o atentado no 9º andar do hotel em que o fã Rodrigo se hospedou para supostamente tentar matar Ana Hickmann, o psicólogo comenta: “Com certeza, ela viveu momentos de terror e presenciou cenas foram muito fortes. Voltar a conviver com seus fãs pode ser um desafio e ela pode manter esse alerta sempre, esse registro na memória, que precisa ser tratado”, avalia. A superação do episódio de estresse, na opinião do especialista, torna-se ainda mais necessária diante da continuidade do relacionamento com os seguidores. “A palavra fã vem do termo fanático. Há casos em que essa relação é saudável,. Mas, nas situações que extrapolam, as pessoas fantasiam relacionamentos e, sem controle, são capazes de atentar contra o próprio ídolo que admiram”, afirma Cláudio. O professor ainda relembra casos de atentados contra famosos e diz que situações como a ocorrida com a modelo no sábado mostram claramente que Rodrigo tinha um distúrbio mental grave. “Ele teve uma atitude de descontrole, que pessoas em condições normais não teriam”, disse.
RECUPERAÇÃO A assessora e concunhada de Ana, Giovana Alves de Oliveira, baleada no atentado antes de seu marido, Gustavo Henrique Bello, reagir e matar o invasor – permanece internada no CTI do Hospital Biocor, em Nova Lima, Grande BH. Segundo boletim, ela já não apresentava febre, se recuperava bem da cirurgia abdominal e começava a ingerir dieta líquida por via oral. Ela permanece no centro de tratamento intensivo, por causa da gravidade das lesões. “Está se recuperando bem, está acordada, consciente, com pressão arterial normal e sem necessidade de medicação para controle. Está em uso de antibióticos venosos e não apresenta febre”, diz o texto.
Anitta também é assediada por fã
A segunda personalidade a se ver às voltas com um admirador obcecado na semana foi a cantora Anitta. Na noite de segunda-feira, um homem invadiu duas vezes o condomínio onde mora a artista, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Segundo nota de sua assessoria, o rapaz começou a gritar por Anitta, se declarando, e depois passou a xingá-la, com palavras desconexas. Na primeira invasão, foi retirado. Na segunda, foi levado para a delegacia.