No último boletim, eram 176 gestantes com a infecção pelo vírus zika, alta de confirmações de 26% em uma semana. Outros 601 casos seguem em investigação. Um aborto espontâneo com associação ao vírus, em Sete Lagoas, também foi confirmado, além do caso de microcefalia em um recém-nascido em Uberaba, com associação à infeccção pelo zika vírus.
No entanto, a infecção por zika durante a gestação não significa, necessariamente, que os bebês vão nascer com microcefalia. Os casos foram registrados em 45 municípios mineiros. Entre as cidades com maior incidência da doença em grávidas, Belo Horizonte (27 grávidas), Coronel Fabriciano (15), Ipatinga (25), Governador Valadares (13), Montes Claros (41) e Sete Lagoas (25).
Em Minas, segundo a SES-MG, as grávidas infectadas pelo zika passam por monitoramento da secretaria junto ao serviço assistencial dos municípios de residência das gestantes. Elas estão sendo acompanhadas pelos serviços de referência em pré-natal.
Em Coronel Fabriciano, onde está concentrada a maioria das ocorrências, a prefeitura informou que está assegurado à gestante apoio psicossocial, além de consulta com médico infectologista da rede municipal e obstetra do pré-natal de alto risco.
Em Belo Horizonte, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, as gestantes com confirmação de infecção pelo zika são encaminhadas para acompanhamento no Hospital Odilon Behrens (HOB) durante a gestação.
DENGUE A dengue continua matando no estado. Até o momento, são 103 mortes confirmadas e 176 permanecem em investigação. De 1º de janeiro a 21 de maio, Minas registrou 464.264 mil casos prováveis de dengue (confirmados e suspeitos). Em menos de cinco meses, já são 264.128 casos da doença a mais do que nos 12 meses do ano passado, que fechou dezembro com 196.136 registros.