De acordo com o Ministério Público, a juíza Âmalin Aziz Sant'ana foi quem recebeu a denúncia. A defesa já apresentou seus argumentos e os autos foram enviados ao promotor Francisco Santiago, para que ele tome ciência das alegações dos advogados de Paulo. Segundo a assessoria do Fórum Lafayette, o processo segue com o MP, antes da continuidade da tramitação. Os próximos passos são os depoimentos do réu e das testemunhas de acusação e defesa. Só depois é que a juíza decide se manda Paulo Filipe a júri popular.
Segundo a Polícia Civil, Paulo foi preso em flagrante no dia dos fatos e teve um revólver calibre 38 apreendido, além de uma arma branca conhecida como besta, que dispara flechas. A motivação do crime seria uma discussão iniciada dentro da boate. Paulo e Guilherme estavam na mesma noite no Alambique, só que em espaços diferentes.
Os seguranças do estabelecimento interviram e separaram, mas Paulo saiu da casa e buscou o revólver calibre 38. Quando Guilherme saiu com amigos, foi surpreendido e levou quatro tiros, morrendo na porta da boate. O delegado Flávio Grossi, que comandou as investigações, representou pela prisão de Paulo no momento em que remeteu o inquérito à Justiça..