A Polícia Civil vai investigar uma ocorrência que inicialmente foi tratada como denúncia de estupro coletivo, tendo como vítima uma adolescente de 14 anos, em Santa Luzia, na Grande BH. A agressão sexual, porém, teria sido desmentida mais tarde pela própria vítima, que, segundo os policiais, admitiu ter mantido relações sexuais consensuais com seis homens, entre a noite domingo e madrugada de segunda-feira.
Inicialmente, um homem foi detido em sua casa, no Bairro Esplanada, no fim da manhã, depois que a garota fez a denúncia de violência sexual. Porém, de acordo com o delegado Marcelo Mandel, do plantão da Delegacia Regional da cidade da região metropolitana, a menina disse que todas as relações foram consentidas e que a denúncia foi feita para justificar o fato de ela ter passado a noite fora de casa.
O suspeito J.P.L., de 21, foi ouvido e liberado, já que o delegado não considerou que houve situação de crime para autuá-lo em flagrante por agressão sexual. De acordo com Mandel, já que a garota não é menor de 14 anos, não estava sob efeito de drogas ou bebidas durante os atos sexuais e não apresenta problemas psíquicos, não havia elementos para o flagrante por crime de estupro.
O delegado regional de Santa Luzia, Christian Nunes de Andrade, acompanhou o trabalho de apuração do caso e disse que será aberto inquérito na Delegacia de Mulheres. Nele, entre outros, serão checadas as versões apresentadas e se há indícios de corrupção de menor. Segundo Andrade, representantes do Conselho Tutelar já faziam o acompanhamento da adolescente e o Ministério Público e a Justiça devem ser acionados no curso das apurações, para que a garota tenha acompanhamento adequado.
O delegado Mandel informou que, no depoimento, a menina contou que na noite do domingo saiu inicialmente com dois homens para um motel. Depois, se encontrou com outros três e o grupo foi para casa de um deles. Lá, a menor disse ter mantido relações sexuais com os cinco. Na madrugada, no ponto de ônibus, encontrou J. e foi para casa dele, onde ficou até pela manhã.
“Ela disse que os atos sexuais foram consentidos. Durante o exame de corpo de delito, a adolescente se demonstrou uma pessoal normal, com fala conexa, sem qualquer sinal de alienação mental”, explicou o delegado Marcelo Mandel.
De acordo com o policial, a garota disse que inventou a versão de estupro coletivo para justificar sua ausência de casa na madrugada. O pai dela ligou pela manhã e ela então disse que tinha sido vítima de violência. “Ela foi definida pelo pai como uma adolescente problemática”, pontuou.
Nas apurações iniciais da Polícia Militar, a adolescente informou que andava pela Rua Doze de Outubro por volta das 20h, quando um veículo parou ao lado dela. Dentro, estariam dois homens, um deles com quem a garota diz já ter tido relações sexuais anteriormente. A menina contou que a dupla a chamou para entrar no carro e a levou para um motel no Bairro Bonanza, onde os três teriam permanecido por aproximadamente duas horas.
Ainda nessa primeira versão, a jovem disse que, quando deixaram o estabelecimento, um terceiro homem teria entrado no carro e todos teriam ido para o Bairro Jardim de Laranjeiras. Lá, entraram em uma casa onde ela alegava ter mantido relação sexual com cinco pessoas. A menina ainda contou que foi para um ponto de ônibus, em seguida, e acabou sendo levada para outro imóvel onde acabou estuprada por um sexto rapaz que passava pela via.
A menina também havia contado aos militares que é portadora de sofrimento mental. Porém, na delegacia, o pai dela afirmou que a adolescente tem déficit de atenção e tem acompanhamento psicológico, o que não caracteriza os problemas relatados por ela.
Suspeita de abuso doméstico
Na Delegacia Regional de Santa Luzia um outro caso de estupro também foi analisado na noite desta segunda-feira. Uma supervisora escolar denunciou a policiais militares do 35º Batalhão que uma estudante de 13 anos se queixou de abuso sexual por parte de seu avô paterno. No dia 2, a mesma denúncia contra o homem, de 65 anos, foi registrada na delegacia, mas ele foi liberado por falta de provas.
De acordo com o sargento Eduardo Ramos, a supervisora, de uma escola municipal no São Benedito, ouviu da menina que seu avô abusou dela na noite do domingo. Os pais da garota disseram que ela tem transtorno mental e que a história que ela contou não procedia. Porém, conselheiros tutelares do bairro, que têm acompanhado a família da menina, decidiram pelo registro de ocorrência e o encaminhamento da vítima para um abrigo. O caso será apurado pela Polícia Civil. O acusado não foi localizado.
Inicialmente, um homem foi detido em sua casa, no Bairro Esplanada, no fim da manhã, depois que a garota fez a denúncia de violência sexual. Porém, de acordo com o delegado Marcelo Mandel, do plantão da Delegacia Regional da cidade da região metropolitana, a menina disse que todas as relações foram consentidas e que a denúncia foi feita para justificar o fato de ela ter passado a noite fora de casa.
O suspeito J.P.L., de 21, foi ouvido e liberado, já que o delegado não considerou que houve situação de crime para autuá-lo em flagrante por agressão sexual. De acordo com Mandel, já que a garota não é menor de 14 anos, não estava sob efeito de drogas ou bebidas durante os atos sexuais e não apresenta problemas psíquicos, não havia elementos para o flagrante por crime de estupro.
O delegado regional de Santa Luzia, Christian Nunes de Andrade, acompanhou o trabalho de apuração do caso e disse que será aberto inquérito na Delegacia de Mulheres. Nele, entre outros, serão checadas as versões apresentadas e se há indícios de corrupção de menor. Segundo Andrade, representantes do Conselho Tutelar já faziam o acompanhamento da adolescente e o Ministério Público e a Justiça devem ser acionados no curso das apurações, para que a garota tenha acompanhamento adequado.
O delegado Mandel informou que, no depoimento, a menina contou que na noite do domingo saiu inicialmente com dois homens para um motel. Depois, se encontrou com outros três e o grupo foi para casa de um deles. Lá, a menor disse ter mantido relações sexuais com os cinco. Na madrugada, no ponto de ônibus, encontrou J. e foi para casa dele, onde ficou até pela manhã.
“Ela disse que os atos sexuais foram consentidos. Durante o exame de corpo de delito, a adolescente se demonstrou uma pessoal normal, com fala conexa, sem qualquer sinal de alienação mental”, explicou o delegado Marcelo Mandel.
De acordo com o policial, a garota disse que inventou a versão de estupro coletivo para justificar sua ausência de casa na madrugada. O pai dela ligou pela manhã e ela então disse que tinha sido vítima de violência. “Ela foi definida pelo pai como uma adolescente problemática”, pontuou.
Nas apurações iniciais da Polícia Militar, a adolescente informou que andava pela Rua Doze de Outubro por volta das 20h, quando um veículo parou ao lado dela. Dentro, estariam dois homens, um deles com quem a garota diz já ter tido relações sexuais anteriormente. A menina contou que a dupla a chamou para entrar no carro e a levou para um motel no Bairro Bonanza, onde os três teriam permanecido por aproximadamente duas horas.
Ainda nessa primeira versão, a jovem disse que, quando deixaram o estabelecimento, um terceiro homem teria entrado no carro e todos teriam ido para o Bairro Jardim de Laranjeiras. Lá, entraram em uma casa onde ela alegava ter mantido relação sexual com cinco pessoas. A menina ainda contou que foi para um ponto de ônibus, em seguida, e acabou sendo levada para outro imóvel onde acabou estuprada por um sexto rapaz que passava pela via.
A menina também havia contado aos militares que é portadora de sofrimento mental. Porém, na delegacia, o pai dela afirmou que a adolescente tem déficit de atenção e tem acompanhamento psicológico, o que não caracteriza os problemas relatados por ela.
Suspeita de abuso doméstico
Na Delegacia Regional de Santa Luzia um outro caso de estupro também foi analisado na noite desta segunda-feira. Uma supervisora escolar denunciou a policiais militares do 35º Batalhão que uma estudante de 13 anos se queixou de abuso sexual por parte de seu avô paterno. No dia 2, a mesma denúncia contra o homem, de 65 anos, foi registrada na delegacia, mas ele foi liberado por falta de provas.
De acordo com o sargento Eduardo Ramos, a supervisora, de uma escola municipal no São Benedito, ouviu da menina que seu avô abusou dela na noite do domingo. Os pais da garota disseram que ela tem transtorno mental e que a história que ela contou não procedia. Porém, conselheiros tutelares do bairro, que têm acompanhado a família da menina, decidiram pelo registro de ocorrência e o encaminhamento da vítima para um abrigo. O caso será apurado pela Polícia Civil. O acusado não foi localizado.