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Estado de Minas

Imagens podem levar Polícia Civil a assassinos de jovem em estação do Move

Câmeras de segurança e chip de celular são apostas da investigação para encontrar oito responsáveis de linchamento na madrugada de domingo


postado em 31/05/2016 06:00 / atualizado em 31/05/2016 08:17

Jovem foi espancado até a morte na Estação Venda Nova do Move(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS - 21/05/2015)
Jovem foi espancado até a morte na Estação Venda Nova do Move (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS - 21/05/2015)
Imagens de câmeras de segurança e informações de um chip de celular podem ser decisivas para levar a Polícia Civil aos oito responsáveis por espancar até a morte Diego de Paula Silva, de 20 anos. O crime foi na madrugada de domingo, dentro da Estação BHBus Venda Nova, na Rua Padre Pedro Pinto, no Bairro Candelária, em Belo Horizonte. O celular foi encontrado no local e pode ser de um dos envolvidos.

A delegada Indiara Fróes, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), abriu inquérito e já começou a intimar testemunhas para ouvi-las. Além das imagens internas da estação, a policial pretende analisar se câmeras de imóveis próximos registraram o crime. Investigadores estiveram ontem na estação e conseguiram vídeos do sistema de segurança interno e de equipamentos vizinhos, na tentativa de identificar os agressores. A delegada tem 30 dias para concluir o inquérito e encaminhá-lo à Justiça. Por enquanto, segundo a Polícia Civil, não há informações sobre a autoria e motivação do homicídio.

Uma testemunha informou à Polícia Militar que Diego estava perto do ponto do ônibus da linha 626 (Estação Venda Nova/Esplendor via Nova América) quando discutiu com um rapaz, que chamou mais sete para agredi-lo. Depois de deixar Diego desacordado, os agressores fugiram em um ônibus da linha 634 (Estação Vilarinho/Nova York via Jardim dos Comerciários). A polícia foi acionada, mas, quando chegou ao local, Diego já estava morto, segundo a equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que foi ao local.

A testemunha informou que, no momento da fuga, um dos agressores deixou cair um aparelho celular. Com a queda, o aparelho ficou danificado, mas foi possível recolher o chip, que pode ajudar na identificação dos agressores.


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