De acordo com o Conep, o prédio é um dos mais representativos projetos do arquiteto brasileiro consagrado internacionalmente. A decisão foi publicada no diário oficial Minas Gerais, na edição de 26 de maio. O imóvel pertence hoje à Fundação João Pinheiro e é ocupado por repartições do Estado.
“Vamos produzir o inventário para identificar, proteger e promover as várias etapas da obra do arquiteto em Minas Gerais, estado que abriga um amplo acervo da arquitetura moderna brasileira”, informou a presidente do Iepha, Michele Arroyo. Segundo ela, a iniciativa é a primeira etapa da ação de inventário da obra do arquiteto Oscar Niemeyer no estado.
“Minas é particularmente rica em projetos de Niemeyer. Temos exemplares de escolas, residências, hotel, prédios residenciais, comerciais e até palácio. Isso provocou por aqui uma renovação precoce do Movimento Moderno em Arquitetura e as formas curvas aliadas à liberdade expressiva influenciaram o próprio Le Corbusier, pioneiro do movimento”, disse o secretário de Cultura de Minas e presidente do Conep, Angelo Oswaldo.
O reconhecimento do imóvel como patrimônio cultural é garantia de preservação da obra e abre também perspectivas de investimentos. “O reconhecimento impede que o prédio sofra alterações sem o acompanhamento, por exemplo, do Iepha.
(RB)
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