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Estado de Minas

Prefeito de Mariana vai a Brasília discutir efeitos da tragédia com Temer

Duarte Junior vai pedir recursos para garantir serviços básicos e a volta das atividades da mineradora


postado em 01/06/2016 09:08 / atualizado em 01/06/2016 13:02

"Tivemos uma perda de receita e vamos apresentar os números e buscar esse ressarcimento dentro da fundação. Espero que ele entenda o nosso pedido, Mariana precisa disso", explicou Duarte Junior (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press )
Quase sete meses depois da tragédia que atingiu Mariana, o prefeito Duarte Junior (PPS) vai a Brasília discutir com o presidente em exercício, Michel Temer, os impactos e a situação do município após do rompimento da barragem de Fundão. O encontro ocorre no Palácio da Alvorada nesta quarta e deve contar com a participação do ministro de Meio Ambiente, Sarney Filho, que visitou a cidade no mês passado.

Em entrevista coletiva na noite desta terça-feira, o prefeito adiantou que irá pedir a Temer que inclua dentro do acordo de R$ 20 bilhões recursos para assegurar as necessidades e serviços essenciais do município.  “Nossa expectativa é apresentar o quadro econômico atual de Mariana ao presidente e espero que ele entenda o que o nosso município representa para o estado Minas Gerais" disse.  "Tivemos uma perda de receita e vamos apresentar os números e buscar esse ressarcimento dentro da fundação", explicou. 

Duarte Junior adiantou também que defenderá a volta das atividades da Samarco. O município já assinou o termo de conformidade, cabendo agora o aval do governo do estado e do governo federal. “Vamos demonstrar também que a volta das atividades da empresa e a sua responsabilização pela tragédia são importantes. Não dá para continuar penalizando a população. A mineração é importante para a nossa economia", afirmou. "Se há um local seguro para depositar o rejeito, e isso foi demonstrado, então que se autorize a volta da empresa para que ela arque com todas as despesas e seja punida pela tragédia, mas não penalize a população da região”,  ponderou. 


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