O número de casos prováveis de dengue, que envolve os confirmados e suspeitos, deram uma queda em maio. A doença ainda seguem em alta em Minas Gerais. Prova disso é que o Estado já se aproxima dos 500 mil notificações. O balanço, divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde, confirma 103 mortes. Porém, outras 179 mortes estão sendo investigadas. Em relação ao zika, outra doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o aumento de casos foi de 9,6% em uma semana.
Em maio, Minas registrou o menor número de casos prováveis da dengue no ano. Dados da Secretaria Estadual de Saúde em 30 de maio, mostra que o estado registrou 14.927 notificações da doença.
O número de mortes permanece estável em relação ao último boletim da SES, 103. Das mortes confirmadas, 78,6% das vítimas apresentavam comorbidades (doenças associadas) e 48,5% estavam em faixa etária maior que 65 anos. Juiz de Fora, na Zona da Mata, é que tem mais óbitos, 23 no total. Em seguida, vem Belo Horizonte com 20, Itaúna, na Região Centro-Oeste, com 6 e Uberaba, no Triângulo Mineiro, com 5.
Outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti também tiveram alta em relação à última semana. O número de casos de zika saiu de 2.788 para 3.056. Destes, 14 foram confirmados laboratorialmente, sendo nove em Belo Horizonte, sete em Coronel Fabriciano, cinco em Montes Claros, dois em Curvelo, Ipatinga e Teófilo Otoni, um em Cataguases, Uberaba, Arcos, Araçuaí, Virgem Lapa e Cabeceira Grande.
Os outros casos foram confirmados por critério clínico epidemiológico em municípios com comprovada circulação do vírus. O parâmetro segue o protocolo do Ministério da Saúde, que estabelece que quando o vírus está em circulação em um determinado local não é preciso realizar exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico da doença. O número de grávidas com zika já chega a 223.
Já em relação a Febre Chikungunya, já teve 1.251 casos notificados este ano, 76 confirmados. Outros 435 casos seguem sendo investigados. .