Para o fim de semana, ele prevê elevação da temperatura, com máximas de até 28°C na capital, e mínima de 17°C. “Somente a partir da quarta-feira volta a ter uma mudança relativa, com a chegada de uma massa polar. Em BH, teremos máxima de 19°C e mínima de 12°C. No Sul, em cidades cortadas pela Serra da Mantiqueira, teremos temperaturas negativas, com possibilidade de geada. Esse quadro vai seguir pelo restante da próxima semana”, destacou.
Na capital, choveu no fim da madrugada, com registro de ventos fortes. No Belvedere, a ventania atingiu 78 km/h, segundo o Centro de Climatologia Tempo Clima/PUC Minas. Uma árvore caiu na Rua Geraldo Teixeira da Costa, em frente ao número 45, Bairro Floresta, Leste de BH. Na Rua Turfa, no Prado, Oeste, galhos de uma árvore caíram em frente à garagem de um prédio e militares do Corpo de Bombeiros foram chamados. Ocorreram também pequenos alagamentos. Ruibran prevê que, neste resto de outono e no inverno, em julho e agosto, podem ocorrer mais chuvas, diferentemente das longas estiagens dos anos anteriores.
RESERVATÓRIOS As precipitações de ontem nos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de Belo Horizonte superaram a média histórica esperada para o mês em três das quatro captações da Grande BH. Na captação do Rio das Velhas choveu 11 milímetros apenas ontem, mesma quantidade esperada para todo o mês. Na represa do Rio Manso, a chuva de ontem alcançou 15,2 mm, superando os 13,5 mm esperados para o período de 30 dias. No reservatório de Serra Azul, os 10,5 mm também passaram os 7,8 mm médios de junho. Só na Vargem das Flores a chuva não superou o normal para todo o mês. A Copasa registrou 7 mm de precipitação, contra 8,3 mm da média histórica.
A situação é exatamente o contrário do que ocorreu em maio. As chuvas do mês passado não superaram as médias históricas em nenhuma das quatro captações. No Rio Manso choveu apenas 2 mm. Em Vargem das Flores, a chuva chegou a 4,9 mm, Serra Azul teve 11,4 mm e não choveu no Rio das Velhas.
Na edição de ontem, o Estado de Minas mostrou que, pela primeira vez, desde que a Copasa anunciou a crise hídrica, em janeiro de 2015, a população parou de economizar água levando em consideração a comparação de março e abril de 2016 com o mesmo período de 2015. Em março, houve alta de 4,3% no consumo e em abril o aumento foi de 3,4%.
A Copasa sustenta que o risco de racionamento foi eliminado da Grande BH pelos próximos 20 anos com a inauguração, no ano passado, da captação direta no Rio Paraopeba, em Brumadinho, na Grande BH.