Os casos de dengue em Belo Horizonte desaceleraram em maio, porém, o perigo ainda está à vista.
A última morte ocorreu em 6 de abril, porém só foi confirmada nesta semana. Trata-se de um homem de 39 anos, que estava internado em um hospital público. O paciente, que não tinha comorbidades, morava na Região de Venda Nova.
Em relação aos casos da doença, podemos notar uma diminuição considerável desde o início do ano. Em janeiro, foram 10.522 casos, fevereiro 32.659; março 29.144; abril 10.108; e maio 1.459. Ainda estão sendo investigados 14.197 casos. O Barreiro segue na liderança das pessoas que contraíram a doença. Foram 19.403 ocorrências, seguidas das regionais Nordeste, com 12.759, e Leste, com 10.250.
Zika e chikungunya
Os registros de zika este ano na capital mineira somam 45. Há 1.306 notificações ainda em investigação. A regional com o maior número de casos confirmados é a Norte, com 12 ocorrências, seguida pelas regionais Centro-Sul (7) e Nordeste (6). Ainda de acordo com o balanço da SMSA, foram notificados 38 casos de microcefalia para investigar a associação com o zika vírus em recém-nascidos. Desses, 22 casos são de residentes da capital, sendo que cinco foram descartados por critério laboratorial (PCR negativo para zika vírus). Os outros 17, de pessoas residentes em outros municípios, mas que foram atendidas em BH, também estão sob investigação.
Já os casos de chikungunya confirmados este ano na capital somam 24. Desses, 13 são considerados importados e 11 autóctones, de pessoas que se infectaram em Belo Horizonte.
(RB)
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