“Essa repercussão é preocupante, pelo fato de ser em cima de um tema que aflige as famílias da atualidade”, afirmou o operador de turismo em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, dizendo ter se inspirado numa ideia que veio de Portugal. "Alguns pais poderiam lidar com mais ou menos facilidade com o controle do acesso, enfim, até no acompanhamento, mas outros nem tanto. É uma porta destrancada em que você não consegue colocar chave. Costumo dizer para ela: vou confiscar seu celular por 24 horas.
"E tem algumas regras. Por exemplo, no jantar, o celular não vai para a mesa, tem que ter limites", exemplificou. Ele acrescentou que a reação foi muito positiva, tanto da parte dos pais quanto dos filhos. Catarina também achou a repercussão interessante, segundo o pai. “Achei que a minha família fosse dizer ‘coitadinha da Catarina, não faz isso com ela’. A reação foi extremamente positiva, tanto da parte dos pais quanto dos filhos. Recebi algumas mensagens de associações de pais, de professores, inclusive convidando para palestras”, disse ele, que está de malas prontas, com a filha, para gravar amanhã o programa Encontro, com Fátima Bernardes, na Rede Globo.
Para quem ficou curioso com o desfecho do caso, Paulo Machado contou que a tática deu certo, em entrevista ao tabloide Extra, do Rio de Janeiro. Em cerca de cinco minutos, a filha respondeu na mesma moeda: enviou ao pai fotos mostrando uma pia sem louça e outra do quarto arrumado. A rápida repercussão do bilhete não assustou o operador de turismo, que tentou se aproveitar da repentina exposição para mandar um recado ao presidente em exercício Michel Temer: “Meu caro Michel, 12 milhões de desempregados clamam por decisões responsáveis. 209 milhões de brasileiros exigem vergonha na cara. Não nos decepcione. Contamos com você!”.
(RB/RG)
.