Das mortes confirmadas, 79% das vítimas apresentavam comorbidades (doenças associadas) e 48,5% estavam em faixa etária maior que 65 anos. Juiz de Fora, na Zona da Mata, é que tem mais óbitos, 23 no total. Em seguida, vem Belo Horizonte com 20, Itaúna, na Região Centro-Oeste, com 6, Uberaba, no Triângulo Mineiro, com 5, Divinópolis, na Região Centro-Oeste, 4, e Contagem, Ibirité e Ribeirão das Neves, todas da Grande BH, com 3 cada.
Os dados divulgados pela SES, mostram que o número de casos prováveis da doença vem caindo, mesmo assim, o total já superou a maior epidemia da história de Minas Gerais.
Outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti também tiveram alta em relação à última semana. Mais de 500 casos de zika foram confirmados no período. Os números saíram de 3.056 para 3.592, aumento de 17,5%. Outros 9.362 notificações seguem sendo investigadas. A maioria dos casos foram confirmados por critério clínico epidemiológico em municípios com comprovada circulação do vírus. O parâmetro segue o protocolo do Ministério da Saúde, que estabelece que quando o vírus está em circulação em um determinado local não é preciso realizar exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico da doença.
O número de grávidas com zika já chega a 230. Outros 601 estão sendo apurados. Montes Claros, no Norte de Minas, lidera a lista com o maior número de gestantes com a doença, são 41 no total. Em seguida vem Sete Lagoas, na Região Central, e Belo Horizonte, com 28 cada, Ipatinga, no Vale do Aço, com 25, e e Coronel Fabriciano, com 15.
Já em relação a Febre Chikungunya, quatro novos casos foram confirmados em sete dias.