A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) apresentou nesta quarta-feira a nova versão do Plano Estratégico BH 2030, que é uma publicação que fecha um ciclo iniciado no primeiro mandato do prefeito Marcio Lacerda (PSB).
O plano foi formulado no início do governo de Marcio Lacerda e apresentado no final de 2009. Em 2010, os projetos foram revistos e durante 2015 e 2016 passaram por reformulação para atender as metas já alcançadas. Foram incluídos, ainda, os novos desafios de governo para o planejamento da cidade em várias diretrizes. Há seis anos, o plano contava com seis objetivos estratégicos, 25 metas, e 20 estratégias de desenvolvimento, que seriam o norte da administração ao longo de duas décadas seguintes, ou seja, de 2010 até 2030.
Neste ano, o último de governo de Marcio Lacerda, a PBH reviu o plano e elaborou uma nova versão com cortes e acréscimos.
Na lista de metas para 2030, estão, por exemplo, aumentar de 43,3%, dado emitido em 2012, para 70% a participação do transporte coletivo para a matriz de viagens motorizadas na capital. Ou seja, elevar o uso do transporte público no deslocamento pela cidade. Quer, ainda, elevar a velocidade do transporte público de 15,9 km/h, dados de 2014, para 24,7km/h, reduzir a mortalidade no trânsito de 7,1 mortes para cada 100 mil habitantes, dados de 2014, para, no máximo, 3,5 mortes por 100 mil habitantes.
Em relação ao meio ambiente, a ideia é elevar o nível de tratamento de esgoto sanitário de 86,4%, dado de 2014, para 100% e reduzir em 20% as emissões de gases do efeito estufa. O valor projetado para 2030 não foi informado pela administração municipal. Outra meta é garantir no mínimo 83% de dias com qualidade do ar classificada como boa. Além disso, a PBH quer reduzir de 44,5%, dados de 2014, para 10% a quantidade de adultos classificados como insuficientemente ativos.
Durante entrevista coletiva, Marcio Lacerda destacou que esse é um planejamento que o futuro governo pode usar como norteador de suas gestões. Afirmou, ainda, que nos últimos anos teve frustrações em seu mandato, como a ampliação do metrô, que não foi para frente, e também as moradias populares. Foram entregues 13 mil unidades durante a gestão do prefeito, e mais 13 mil já tinham projetos, mas, segundo ele, foram impedidas de ser entregues “por causa de ocupações politicas”. Sobre as pichações, Lacerda admitiu que a PBH não deu conta de combater.
(RB)
.