A falta de notícias sobre o paradeiro da empregada doméstica Silvana Oliveira Dumont Maia, desaparecida há uma semana depois de sair para trabalhar em Ibirité, na Grande BH, desespera família e amigos. Depois de sete dias de buscas em hospitais, terminais rodoviários e até mesmo no Instituto Médico Legal, os filhos e o marido de Silvana contam agora com a ajuda da polícia e da população para tentar descobrir a localização da mulher, que deixou para trás documentos, celular e os medicamentos de uso controlado para o tratamento de um quadro depressivo grave.
Moradora do Bairro Jardim Ibirité, a empregada doméstica saiu de casa na quarta-feira passada e foi até o local em que trabalhava, mas avisou que não cumpriria o expediente naquele dia. Desde então, ela não foi mais vista na região. Na semana anterior, a mulher já havia desaparecido e foi encontrada desacordada na cidade de Congonhas, na Região Central do estado. Segundo o filho Eider Dumont Maia, de 25 anos, Silvana tem parentes no município e chegou até lá depois de embarcar em um ônibus na rodoviária de Belo Horizonte.
“No sábado, recebemos a informação de que ela teria sido avistada novamente em Congonhas e fizemos um mutirão para percorrer hospitais e espalhar cartazes, mas não encontramos nada. Chegamos a assistir às imagens das câmeras de segurança na rodoviária, mas ela não aparece em nenhuma”, conta Eider.
Fotografias de Silvana também foram espalhadas em ruas de Ibirité e Contagem, na Grande BH. A família não sabe como ela estava vestida no dia em que saiu de casa, mas Eider explica que a mãe é de cor parda, tem aproximadamente 1,6 metro de altura e cabelos negros em corte chanel. Ele lembra ainda que ela sempre usa um relógio de pulso digital na cor preta.
“A gente está desesperado. Essa situação de ter alguém que sai de casa e não volta é muito triste. Vivemos um martírio, porque queremos muito receber qualquer informação, mas temos medo de atender o telefone e ser uma notícia ruim”, teme o filho.
Quem tiver alguma informação sobre Silvana pode entrar em contato com a Polícia Civil por meio do telefone 197. Não é necessário se identificar.
(RB)