A Samarco tem dez dias para detalhar como vai conter os rejeitos de minério que continuam escoando em grande volume pela bacia do Rio Doce. O prazo foi dado pelo Comitê Interfederativo, criado para supervisionar o cumprimento do acordo firmado pela mineradora para recuperar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em novembro do ano passado, em Mariana, Região Central de Minas.
O vazamento de mais de 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração matou 19 pessoas, destruiu comunidades e provocou a maior tragédia ambiental do país. O Comitê é formado por representantes da União, estados de Minas Gerais e Espirito Santo e órgãos ambientais envolvidos. A Samarco não faz parte.
Segundo o Comitê Interfederativo, ambientalistas e autoridades consideram a tragédia um desastre ambiental “em curso” e que uma das principais razões para isso é o imenso volume de rejeitos de minério (mais de 13 milhões de metros cúbicos) que ainda está retido na região do rompimento e nas margens e afluentes da bacia. Ainda de acordo com o Comitê, quando chove sobre a região atingida, o material levado até a foz do Rio Doce, no Espírito Santo, deixa um rastro de poluição pelo caminho. “Os diques de contenção provisórios construídos pela Samarco esgotaram rapidamente a capacidade de armazenamento”, informou.
A mineradora propôs a construção de estruturas permanentes, previstas para estarem prontas em dezembro, depois do início do período chuvoso. No entanto, segundo o Comitê, após vistoria em maio o Ibama concluiu que, se for mantido o atual ritmo de trabalho, tais diques só estarão prontos no ano que vem.
O prazo de dez dias para a Samarco detalhar medidas a serem tomadas começou a valer nessa terça-feira. “A resolução é para impedir uma nova poluição de grandes proporções da bacia do rio Doce a partir de outubro, quando aumenta o volume de chuvas na região. Existe a possibilidade iminente de chegar o próximo período chuvoso sem nenhuma capacidade de retenção de rejeitos”, reforça.
A resolução exige também que a mineradora também apresente em dez dias um plano para a dragagem emergencial do reservatório de Candonga, que pertence à Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, onde ficaram retidos pelo menos 10 milhões de metros cúbicos de lama. A barragem está em seu limite de segurança máxima e há risco de se romper. Pelo acordo firmado entre o governo e a Samarco há três meses, a dragagem emergencial da barragem de Candonga deveria ter começado em 28 de março.
A Samarco, que pertence à Mineradora Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, disse em nota que lamenta os danos causados ao meio ambiente e que desde o dia seguinte ao acidente tem se empenhado em remediar seus impactos.
Ainda de acordo com a mineradora, o Comitê Interfederativo, que é parte integrante do acordo, na sua terceira reunião nessa terça-feira, em Brasília, solicitou maior nível de detalhamento das ações já em curso relativas às estruturas de contenção permanentes e provisórias de rejeitos da Samarco, dragagem da área emergencial da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves; estratégias e ao plano de ação para a gestão de rejeitos, especialmente nos rios Gualaxo do Norte e Carmo; construção de sistemas alternativos de captação para todos os municípios que captam água na calha do rio Doce e cadastramento de impactados pelo rompimento da barragem de Fundão. “Todo o detalhamento das informações será entregue no prazo de dez dias, conforme solicitado pelo Comitê Interfederativo”, informou a Samarco.
O vazamento de mais de 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração matou 19 pessoas, destruiu comunidades e provocou a maior tragédia ambiental do país. O Comitê é formado por representantes da União, estados de Minas Gerais e Espirito Santo e órgãos ambientais envolvidos. A Samarco não faz parte.
Segundo o Comitê Interfederativo, ambientalistas e autoridades consideram a tragédia um desastre ambiental “em curso” e que uma das principais razões para isso é o imenso volume de rejeitos de minério (mais de 13 milhões de metros cúbicos) que ainda está retido na região do rompimento e nas margens e afluentes da bacia. Ainda de acordo com o Comitê, quando chove sobre a região atingida, o material levado até a foz do Rio Doce, no Espírito Santo, deixa um rastro de poluição pelo caminho. “Os diques de contenção provisórios construídos pela Samarco esgotaram rapidamente a capacidade de armazenamento”, informou.
A mineradora propôs a construção de estruturas permanentes, previstas para estarem prontas em dezembro, depois do início do período chuvoso. No entanto, segundo o Comitê, após vistoria em maio o Ibama concluiu que, se for mantido o atual ritmo de trabalho, tais diques só estarão prontos no ano que vem.
O prazo de dez dias para a Samarco detalhar medidas a serem tomadas começou a valer nessa terça-feira. “A resolução é para impedir uma nova poluição de grandes proporções da bacia do rio Doce a partir de outubro, quando aumenta o volume de chuvas na região. Existe a possibilidade iminente de chegar o próximo período chuvoso sem nenhuma capacidade de retenção de rejeitos”, reforça.
A resolução exige também que a mineradora também apresente em dez dias um plano para a dragagem emergencial do reservatório de Candonga, que pertence à Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, onde ficaram retidos pelo menos 10 milhões de metros cúbicos de lama. A barragem está em seu limite de segurança máxima e há risco de se romper. Pelo acordo firmado entre o governo e a Samarco há três meses, a dragagem emergencial da barragem de Candonga deveria ter começado em 28 de março.
A Samarco, que pertence à Mineradora Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, disse em nota que lamenta os danos causados ao meio ambiente e que desde o dia seguinte ao acidente tem se empenhado em remediar seus impactos.
Ainda de acordo com a mineradora, o Comitê Interfederativo, que é parte integrante do acordo, na sua terceira reunião nessa terça-feira, em Brasília, solicitou maior nível de detalhamento das ações já em curso relativas às estruturas de contenção permanentes e provisórias de rejeitos da Samarco, dragagem da área emergencial da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves; estratégias e ao plano de ação para a gestão de rejeitos, especialmente nos rios Gualaxo do Norte e Carmo; construção de sistemas alternativos de captação para todos os municípios que captam água na calha do rio Doce e cadastramento de impactados pelo rompimento da barragem de Fundão. “Todo o detalhamento das informações será entregue no prazo de dez dias, conforme solicitado pelo Comitê Interfederativo”, informou a Samarco.