O crime aconteceu de sexta para sábado após uma festa. Todos os envolvidos moram em Belo Horizonte. Segundo a delegada, a estudante contou que participou de uma festa depois dos seminários, onde ficou com um dos rapazes. Ela relatou ter bebido muito durante a festa e foi para o quarto do jovem. “Desmaiou em virtude da bebida.
A jovem disse à delegada que estava deitada em uma cama de casal e acordou ao sentir o corpo sendo virado. “Esses rapazes participavam do evento, sendo que um deles, o que estava em cima dela (o mais velho) foi palestrante do evento”, diz a delegada, relatando a versão da vítima. “Ela se assustou com o rapaz em cima dela e virando o corpo dela para frente dele. Ela correu para o banheiro e ele correu atrás dela, segundo a vítima, tentando beijá-la e agarrá-la”. A delegada diz que, durante o depoimento, a universitária relatou ter dito “O que vocês estão pensando que eu sou? Quero ir embora”.
O rapaz com quem ela havia ficado na festa entregou a ela a blusa de um deles, para que se cobrisse, e a moça também vestiu uma saia. “ O que ficou apurado, quando ela saiu do quarto, um outro casal estava vindo e presenciou - ambos foram ouvidos - a menina saindo cambaleando ainda e os três rapazes de cueca no quarto”, explica a policial.
A jovem procurou a polícia nessa quarta-feira e foi encaminhada a um hospital para tomar o coquetel contra o HIV, apesar de já terem passado 72 horas do crime. Também foi feito o exame de corpo de delito. Ainda de acordo com a delegada Danúbia, a jovem relutou e demorou a denunciar o caso às autoridades porque uma das pessoas de sua família já foi estuprada. “Então, ela não queria trazer à tona essa lembrança”, diz.
O caso foi registrado como estupro de vulnerável, já que a vítima estava inconsciente.