Segundo comerciantes da região, a situação já persiste há 11 anos. O dono de uma loja de ferragens e materiais elétricos e hidráulicos na avenida, Moisés Marques, conta que é comum ver moradores de lugares próximos deixando até sofá no canteiro.
“Isso contribui para juntar animais. No calor é um mau cheiro terrível. E na chuva vai tudo para o Ribeirão Arrudas (que passa bem perto dali, no cruzamento com a Avenida dos Andradas)”, afirma o comerciante.
Moisés confirma que há 11 anos o local recebe descarte de materiais de qualquer maneira, desrespeitando o acondicionamento correto e locais apropriados. “A prefeitura de vez em quando faz a limpeza, mas logo depois eles já estão jogando lixo de novo. As vezes colocam até fogo. Já teve uma vez das chamas atingirem a rede elétrica e deixar a gente sem luz”, completa o empresário.
Em nota, a Gerência Regional de Fiscalização Integrada Leste informou que o local é ponto crítico de descarte irregular de resíduos e é monitorado diariamente pela Patrulha Fiscaliza, na tentativa de identificação dos infratores. A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) esclarece que o combate à deposição clandestina naquele lugar é feito diariamente com a remoção dos resíduos. “Um agravante é o fato de alguns cidadãos exporem o lixo domiciliar durante o dia, próximo ao ponto crítico, quando isso deveria ser feito a partir das 19h, somente nos dias de coleta e perto do domicílio ou estabelecimento comercial do proprietário”, informou na nota.
Por fim, pediu ajuda a população para denunciar os atingidos. Os moradores podem usar o telefone 156 e o serviço de SACWEB (www.pbh.gov.br).
