Projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal permite que o aplicativo seja usado apenas para intermediar corrida entre taxistas. No entanto, uma liminar obtida na Justiça proíbe a prefeitura, Guarda Municipal e Polícia Militar de fiscalizar e multar os motoristas.
O condutor Eder Gonçalves Sabino, 37 anos, está há mais de um ano trabalhando com o aplicativo e reclama da pressão que sofre nas ruas. "Eu sou um ex-taxista e enxerguei no Uber uma oportunidade de melhorar de vida. Mas precisamos de uma regulamentação para diminuir esses casos de violência", afirma.
Já Hamilton Freire, 44 anos, conta que chegou a ser cercado por taxistas na Avenida Professor Alfredo Balena, no ano passado. "Foi um susto muito grande. Precisamos de punição severa para quem faz esse tipo de coisa".
No último dia 4, um motorista de Uber foi alvo de um atentado a bala em Belo Horizonte, no Bairro Céu Azul, Região de Venda Nova. Em abril, uma passageira do Uber foi apedrejada na Raja Gabaglia por um taxista, enquanto saia de uma boate e entrava no carro. Na mesma semana, dois motoristas do aplicativo tiveram seus carros apedrejados durante a madrugada em bairros da Região Centro-Sul.