As imagens captadas pelas câmeras do Olho Vivo mostram o adolescente recebendo a arma do segundo suspeito e atirando contra o vigilante. Ainda não há informações oficiais sobre a motivação do crime. Um dos presentes na manifestação de ontem foi o pai de João Vítor, o aposentado João Eustáquio de Abreu, de 68 anos. “Nasci aqui em Santa Tereza, um bairro que sempre foi maravilhoso. De repente, a violência tomou conta.
O empresário Leonardo Abranches de Araújo, 36, um dos organizadores do protesto, conta que antigamente era comum um patrulhamento 24 horas na Praça Duque de Caxias, o que já servia para inibir vários crimes, como assaltos. “Hoje, nós não vemos mais esse policiamento. Hoje mesmo, tivemos dois assaltos a noite aqui no bairro. Resolvemos, então, pedir providências da Polícia Militar”, afirma.
A carta com o pedido de mais policiamento cita também o caso de um idoso agredido dentro de sua barbearia, muito amigo da população local. Os dois casos chamaram a atenção pela barbaridade e incomodaram os moradores. O tenente Herbert Feital recebeu a carta em nome do comandante do 16º Batalhão e garantiu que a PM está atenta às demandas da comunidade, com patrulhamento ostensivo nas ruas da região. Sobre o homicídio da Praça Duque de Caxias, o militar garantiu que a ocorrência foi totalmente atípica, em um local marcado pela paz e tranquilidade..