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Estado de Minas

Chocolate com maconha era vendido em faculdades e escolas de BH

A Polícia Civil prendeu um jovem com 50 cones com a mistura, chamada de "chocolate jamaicano". Ele era investigado havia mais de um mês


postado em 14/06/2016 16:45 / atualizado em 14/06/2016 22:19

Jovem foi preso com 50 produtos já prontos para a venda (foto: Polícia Civil/Divulgação)
Jovem foi preso com 50 produtos já prontos para a venda (foto: Polícia Civil/Divulgação)

Uma forma inédita de vender droga em Minas Gerais foi descoberta pela Polícia Civil. Lucas Gonçalves da Silva, de 21 anos, misturava chocolate com maconha e depois colocava o produto em casquinhas de sorvete. O “chocolate jamaicano”, como é chamado, era vendido em portas de escolas, universidades, festas e eventos com grande concentração de jovens e adolescentes. As investigações vão continuar para tentar encontrar outros envolvidos no crime. Os detalhes do caso foram repassados em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira. Lucas deve ser indiciado por tráfico de drogas e responde à acusação em liberdade.

Equipes do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico já monitoravam Lucas havia mais de um mês. Os agentes conseguiram comprar um dos produtos vendidos por ele e o encaminharam para que o Instituto de Criminalística da Polícia Civil fizesse uma análise. “Foi identificado um alto teor de THC, o princípio ativo da maconha no produto. Isso é uma forma inédita de vender maconha em Minas Gerais. O pessoal do Instituto de Criminalística nunca recebeu material parecido para análise”, afirma o delegado Kleyverson Resende.

Diante das evidências do crime de tráfico de drogas, os policiais conseguiram prender Lucas, em 4 de junho, no Centro de Belo Horizonte. Quando foi encontrado pelos agentes, o jovem estava com uma mochila com 50 cones já prontos com a mistura de maconha e chocolate. Segundo as investigações da Polícia Civil, os produtos eram vendidos em portas de escolas, faculdades, teatros, festas e em vários outros lugares com aglomeração de pessoas. Cada cone custava R$ 10. O delegado Kleyverson Resende informou que os compradores sabiam que o chocolate tinha a mistura de maconha.

Lucas já tem passagem pela polícia por tráfico de drogas. Mesmo assim, conseguiu na Justiça o direito de responder pelo crime da venda do “chocolate jamaicano” em liberdade. A polícia segue as investigações para tentar identificar outras pessoas que possam estar envolvidas com a fabricação e venda da droga. (RB)

Mistura da droga com o chocolate era colocado em casquinhas de sorvete(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Mistura da droga com o chocolate era colocado em casquinhas de sorvete (foto: Polícia Civil/Divulgação)

 

 

 


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