O mosquito Aedes aegypti é o vetor da dengue e período chuvoso contribui para sua procriação - Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas
O número de mortes em decorrência da dengue em 2016 é o maior já registrado em Minas Gerais desde que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) passou a monitorar a incidência da doença nos municípios mineiros, em 2008. De acordo com balanço da SES divulgado nesta terça-feira, já são 133 mortes por dengue confirmadas no estado desde janeiro deste ano, das quais 28 foram no período da última semana. Há ainda 192 óbitos em investigação. O maior registro de mortes devido à doença em Minas, até então, havia sido de 117 pessoas em 2013.
Mesmo com a chegada do frio, que não é favorável à procriação do mosquito
Aedes aegypti, o número de casos prováveis de dengue no estado segue em alta, de acordo com o balanço da Secretaria de Estado da Saúde: em uma semana, o aumento foi de 2,4%, com os registros saltando de 490.474 para 502.385.
Ainda, conforme a SES, a maioria das mortes foi de pacientes com doenças associadas, o que representa 80,4% do total. Mais da metade dos óbitos, 51,2%, são de pacientes acima de 65 anos. Exames feitos nos doentes mostram que dois tipos de víruas da dengue estão circulando no estado. A do tipo 1 é a mais comum.
Já o tipo 2 foi detectado em Uberaba, no Triângulo Mineiro, em três pessoas.
(RG)
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