Sair de casa para se exercitar na pista de cooper da Avenida dos Andradas, no Bairro Santa Tereza, na Região Leste de Belo Horizonte, tem se mostrado uma verdadeira corrida de obstáculos para seus frequentadores. O local é um dos mais tradicionais da cidade para a prática esportiva e lazer, mas tem apresentado problemas difíceis de serem tolerados.
A lista inclui falta de policiamento, presença de usuários de drogas, sujeira amontoada por moradores de rua, que armam barracas e também se drogam nesses pontos, além de trechos de escuridão causados por postes com lâmpadas queimadas.
Para piorar, o muro que divide a pista com a linha do metrô – no trecho de aproximadamente cinco quilômetros – tem pelo menos 30 vigas quebradas. Sem manutenção, a estrutura nessas condições favorece o vaivém de usuários de droga ou a fuga de bandidos que assaltam por ali.
Um desses crimes foi relatado pela professora Rosângela da Diniz, de 59 anos, que há 10 vai à Andradas, diariamente, para fazer caminhada. Ela conta que uma amiga teve o celular roubado por dois menores de idade, que foram pegos por pessoas que passavam na hora. “A pista está em situação de abandono. Assusta muito ver esse muro aberto e tanta gente usando droga. Além de constrangedor, tem nos causado medo”, diz.
Ela conta que na semana passada viu uma mulher amamentando um bebê enquanto cheirava tíner. “Não tem hora para acontecer. Isso ocorreu no meio da tarde. Todos os dias tem gente fumando maconha, inclusive crianças”, afirma.
Basta dar uma volta pela pista de cooper para ver que os problemas não têm ponto certo, ou seja, estão em toda a extensão da via. No cruzamento com Avenida Silviano Brandão, por exemplo, moradores de rua estão “acampados” há quase 60 dias. E, em duas barracas, improvisam uma moradia, que funciona também como ponto para uso de drogas, segundo moradores e comerciantes do entorno. Um deles, um aposentado de 79, que preferiu não se identificar, conta que são aproximadamente cinco homens e duas mulheres. “Eles moram aí e ainda recebem outras pessoas para consumir droga”, disse.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social informou que realiza busca ativa e identifica pessoas que usam o espaço público como moradia, além de encaminhá-las à rede de atendimento e acompanhamento socioassistencial. E que técnicos do Serviço Especializado em Abordagem Social da Regional Leste já identificaram um número significativo de cidadãos em situação de rua na Avenida dos Andradas, especialmente no cruzamento com Avenida Silviano Brandão.
Segundo a pasta, eles estão sendo atendidos pelas equipes. O órgão confirma que foi identificada ainda a presença de pessoas da região usando o espaço para consumir álcool e outras drogas.
Sobre a iluminação pública, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital informou ter solicitado uma vistoria técnica na Andradas, mas que o local é alvo constante de furtos e atos de vandalismo. Esclareceu ainda que manutenção, melhoria e/ou ampliação da iluminação podem ser solicitadas pelo telefone 156; pelo site da PBH, e no BH-Resolve ou na sede das regionais.
A Gerência Regional de Limpeza Urbana Leste informou que em fevereiro e março deste ano foram realizados os serviços de limpeza e capina em toda a extensão da pista de cooper. No início deste mês, completou, foi iniciada uma nova capina com limpeza do córrego.
A varrição ocorre todas as segundas e quintas-feiras. Já a manutenção dos equipamentos da Academia a Céu Aberto é realizada conforme demanda. A população pode solicitar o reparo por meio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) no telefone 156 ou pelo portal da PBH. Procurada para falar da situação do muro do metrô, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) não respondeu à reportagem.
De acordo o comandante do 16º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Marcelo Pinheiro, a região conta com policiamento constante, mas o número de ocorrências criminais no local é baixo. “O que mais gera medo nas pessoas é o fato de o local estar meio abandonado pelos órgãos competentes em questões como iluminação pública, sujeira, presença de morador de rua e até mesmo o muro quebrado. Isso tudo impacta a segurança pública”, afirma.
A lista inclui falta de policiamento, presença de usuários de drogas, sujeira amontoada por moradores de rua, que armam barracas e também se drogam nesses pontos, além de trechos de escuridão causados por postes com lâmpadas queimadas.
Para piorar, o muro que divide a pista com a linha do metrô – no trecho de aproximadamente cinco quilômetros – tem pelo menos 30 vigas quebradas. Sem manutenção, a estrutura nessas condições favorece o vaivém de usuários de droga ou a fuga de bandidos que assaltam por ali.
Um desses crimes foi relatado pela professora Rosângela da Diniz, de 59 anos, que há 10 vai à Andradas, diariamente, para fazer caminhada. Ela conta que uma amiga teve o celular roubado por dois menores de idade, que foram pegos por pessoas que passavam na hora. “A pista está em situação de abandono. Assusta muito ver esse muro aberto e tanta gente usando droga. Além de constrangedor, tem nos causado medo”, diz.
Ela conta que na semana passada viu uma mulher amamentando um bebê enquanto cheirava tíner. “Não tem hora para acontecer. Isso ocorreu no meio da tarde. Todos os dias tem gente fumando maconha, inclusive crianças”, afirma.
Basta dar uma volta pela pista de cooper para ver que os problemas não têm ponto certo, ou seja, estão em toda a extensão da via. No cruzamento com Avenida Silviano Brandão, por exemplo, moradores de rua estão “acampados” há quase 60 dias. E, em duas barracas, improvisam uma moradia, que funciona também como ponto para uso de drogas, segundo moradores e comerciantes do entorno. Um deles, um aposentado de 79, que preferiu não se identificar, conta que são aproximadamente cinco homens e duas mulheres. “Eles moram aí e ainda recebem outras pessoas para consumir droga”, disse.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social informou que realiza busca ativa e identifica pessoas que usam o espaço público como moradia, além de encaminhá-las à rede de atendimento e acompanhamento socioassistencial. E que técnicos do Serviço Especializado em Abordagem Social da Regional Leste já identificaram um número significativo de cidadãos em situação de rua na Avenida dos Andradas, especialmente no cruzamento com Avenida Silviano Brandão.
Segundo a pasta, eles estão sendo atendidos pelas equipes. O órgão confirma que foi identificada ainda a presença de pessoas da região usando o espaço para consumir álcool e outras drogas.
Sobre a iluminação pública, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital informou ter solicitado uma vistoria técnica na Andradas, mas que o local é alvo constante de furtos e atos de vandalismo. Esclareceu ainda que manutenção, melhoria e/ou ampliação da iluminação podem ser solicitadas pelo telefone 156; pelo site da PBH, e no BH-Resolve ou na sede das regionais.
A Gerência Regional de Limpeza Urbana Leste informou que em fevereiro e março deste ano foram realizados os serviços de limpeza e capina em toda a extensão da pista de cooper. No início deste mês, completou, foi iniciada uma nova capina com limpeza do córrego.
A varrição ocorre todas as segundas e quintas-feiras. Já a manutenção dos equipamentos da Academia a Céu Aberto é realizada conforme demanda. A população pode solicitar o reparo por meio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) no telefone 156 ou pelo portal da PBH. Procurada para falar da situação do muro do metrô, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) não respondeu à reportagem.
De acordo o comandante do 16º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Marcelo Pinheiro, a região conta com policiamento constante, mas o número de ocorrências criminais no local é baixo. “O que mais gera medo nas pessoas é o fato de o local estar meio abandonado pelos órgãos competentes em questões como iluminação pública, sujeira, presença de morador de rua e até mesmo o muro quebrado. Isso tudo impacta a segurança pública”, afirma.