Integrantes da Polícia Civil de Minas Gerais decretaram greve na tarde desta quarta-feira.
De acordo com Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol/MG), a categoria cobra o pagamento de abono vestimenta da Polícia Civil, pois a Polícia Militar (PM) recebeu em junho e a categoria ainda não, além de equiparação do piso salarial dos investigadores e escrivães ao dos peritos. Segundo a categoria, desde 2013, quando foi votada a lei orgânica, acabou a hierarquia dos funcionários de carreira. Os servidores cobram ainda a equiparação dos salários dos delegados com os dos defensores públicos.
Os policiais civis se reuniram por volta das 13h no pátio da ALMG, no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
A cúpula da Polícia Civil afirmou que não ter sido informada oficialmente sobre a possível paralisação e nem sobre as reivindicações da categoria.
Manifestação
Depois da assembleia, os servidores saíram em passeata por ruas e avenidas de Belo Horizonte. O grupo seguiu para a Praça Sete, no Centro, e fechou os cruzamentos entre as avenidas Afonso Pena e Amazonas por aproximadamente 10 minutos. O tempo foi o suficiente para deixar o trânsito lento em vias do entorno.
Outra paralisação
Na última semana, outra categoria ligada à segurança pública em Minas Gerais paralisou os serviços: os agentes penitenciários. As visitas aos presos foram suspensas no sábado e os detentos se rebelaram em quatro presídios – Bicas I e Bicas II, em São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e em unidades de Governador Valadares, Vale do Rio Doce, e no Ceresp Centro-Sul, no Centro da capital. Em Montes Claros, Norte de Minas, dois ônibus foram queimados e a suspeita é que a ordem tenha partido dos presos, revoltados com a suspensão das visitas.
Os agentes decidiram encerrar a paralisação na última segunda-feira, depois de acordo feito com o governo de Minas em audiência de conciliação realizada no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
(RG)
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