Mais três pessoas morreram no estado devido à influenza A (H1N1), em apenas uma semana, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG). Agora já somam 41 óbitos pela gripe e, comparado com balanço anterior, com 38 casos, houve aumento de 7,8%. Desse total, 26 são pessoas foram infectadas pelo subtipo H1N1. Com a chegada do frio, um dado preocupante: o número de mortes por síndrome respiratória aguda grave (Srag) soma 259 pessoas.
A maioria das mortes por Srag está relacionada à influenza: foram 46 registros da doença. Ainda há 96 registros em investigação e 83 casos em que não houve coleta de material para exames. A síndrome respiratória, de modo geral, é provocada por gripes leves e se resolve espontaneamente sem sequelas ou complicações. Porém, nos grupos vulneráveis, a situação pode se complicar e gerar doenças graves. Nesses casos, há necessidade de maior vigilância e a notificação de Srag causada pela influenza é obrigatória à SES-MG, para estudo epidemiológico da frequência de contaminação da doença e os óbitos no estado.
De acordo com o balanço da SES-MG, já somam 2.852 notificações de pacientes com Srag, sendo 1.419 com amostra coletada e processada. Desses, foram identificados 177 por influenza e 19 como outros vírus respiratórios. Dos casos associados à influenza, 164 eram vírus A e 11 do B. O subtipo A H1N1 soma 100 registros, e os não subtipados equivalem a 63 pacientes. O número de 100 pessoas infectadas pelo vírus H1N1 da gripe A, com 26 mortes este ano, supera em muito o registro de 2015, quando houve seis casos da doença confirmados e dois óbitos. É também acima de 2014, que teve 33 pacientes infectados e 17 mortos.(RB)